Para não ser punida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, devido ao descumprimento da meta de superávit primário, a presidente Dilma trabalha para baixar uma medida para que este e outros objetivos evaporem. A ideia é que se não tem como cumprir a meta, ora, que se mude as regras do jogo. Um truque contábil em que o endividamento, magicamente, se transforma em receita.
É como dizem: “Quebrar o termômetro para não mostrar a febre”.
Eis a doutrina econômica desse governo: maquiar os dados para dar a impressão que os problemas sumiram. Fica a ideia para os cursos de graduação em economia: incluir a matéria de Contabilidade Criativa I e II na grade curricular.
Ou mesmo como um programa de vida, já que os truques contábeis poderiam ter uma aplicação mais ampla: se o número de miseráveis de um país aumenta, por exemplo, pode-se mudar o conceito de miseráveis? Se a taxa de mortalidade infantil aumenta, considere estender a infância até os 15 anos de idade. Se você for careca, inclua os pelos dos membros inferiores no perfil do Tinder.
Agora, imagina se vira moda. Imagina se os alunos dos colégios públicos começam a reivindicar o direito de usar contabilidade criativa nas notas das provas também. Afinal, se tem a aprovação da presidente e dos parlamentares, por que não aplicar o método no ensino público? E, subitamente, as notas abaixo de 5, com o novo cálculo, deixariam de ser notas vermelhas. Ou então as notas vermelhas ganhariam uma nova perspectiva. E se, até hoje, tudo não passou de uma demonstração avulsa de preconceito contábil contra as notas abaixo de 5?
É justamente esse o ponto forte do malabarismo contábil: ele é condescendente, ele é inclusivo. Por que é que 9x9 precisa sempre dar 81? Que tédio, que falta de criatividade!
Quem não tem a capacidade de gerenciamento e responsabilidade de uma Dinamarca, que se agarre a uma de Cristina Kirchner.
(texto recebido por e-mail)
É como dizem: “Quebrar o termômetro para não mostrar a febre”.
Eis a doutrina econômica desse governo: maquiar os dados para dar a impressão que os problemas sumiram. Fica a ideia para os cursos de graduação em economia: incluir a matéria de Contabilidade Criativa I e II na grade curricular.
Ou mesmo como um programa de vida, já que os truques contábeis poderiam ter uma aplicação mais ampla: se o número de miseráveis de um país aumenta, por exemplo, pode-se mudar o conceito de miseráveis? Se a taxa de mortalidade infantil aumenta, considere estender a infância até os 15 anos de idade. Se você for careca, inclua os pelos dos membros inferiores no perfil do Tinder.
Agora, imagina se vira moda. Imagina se os alunos dos colégios públicos começam a reivindicar o direito de usar contabilidade criativa nas notas das provas também. Afinal, se tem a aprovação da presidente e dos parlamentares, por que não aplicar o método no ensino público? E, subitamente, as notas abaixo de 5, com o novo cálculo, deixariam de ser notas vermelhas. Ou então as notas vermelhas ganhariam uma nova perspectiva. E se, até hoje, tudo não passou de uma demonstração avulsa de preconceito contábil contra as notas abaixo de 5?
É justamente esse o ponto forte do malabarismo contábil: ele é condescendente, ele é inclusivo. Por que é que 9x9 precisa sempre dar 81? Que tédio, que falta de criatividade!
Quem não tem a capacidade de gerenciamento e responsabilidade de uma Dinamarca, que se agarre a uma de Cristina Kirchner.
(texto recebido por e-mail)