Uma moeda forte nem sempre diz respeito a uma economia forte. A antiga Lira Italiana (a Itália sempre teve uma pujança econômica forte, principalmente no Norte), mas nem por isso teve alguma vez uma forte paridade com moedas-padrão. Mesmo outras, como o antigo franco Francês, embora não fosse tão fraca, era de uma economia ainda assim forte, e nunca foi uma moeda dita forte pela razão de ser uma moeda com fraco peso internacional por não ter uma forte paridade com moedas padrão.
Do lado contrário, o iene japonês que sempre foi uma economia forte e uma moeda forte, embora ao mesmo tempo nunca tenha sido uma moeda forte em paridade com moedas-padrão, pura e simplesmente por não ser moeda-padrão.
No caso da França, Itália ou Japão são todos países com fortes exportações, o que obrigava a que comprassem na moeda deles e que os fazia querer ter uma moeda mais fraca e fugir do jogo da moeda-padrão.
A moeda-padrão é um interesse mais da moeda de países com fortes ativos nos outros mercados (ouro, matérias primas, petróleo, derivados, plásticos, etc, mercado financeiro e Forex etc) e isso é um poder ao mesmo tempo político. Não é, portanto, difícil concluir que é uma questão política e aí se entende porque é que as moedas padrão mais fortes foram e são ainda do universo anglo-saxônico (o dólar e a libra esterlina).
O euro é um caso peculiar, porque tem que ser forte o suficiente para ser moeda de uma Alemanha, França ou Itália, mas fraca o suficiente para ser uma moeda da Grécia ou Portugal. Se tivesses uma forte imparidade dentro da moeda, chegavas ao cúmulo de ter quase duas moedas numa só, porque um café em Atenas custaria 20 cêntimos e 2 euros em Londres. Como existe um Banco Central Europeu e uma política centralizadora isso não acontece, há sempre fluxo de dinheiro para corrigir desníveis da economia.
A Inglaterra não faz parte do Euro moeda porque a moeda é, como se sabe, uma questão de soberania. Quem esteja no Euro moeda, perde poder de controle da inflacção e até certa medida do tesouro nacional. A Alemanha também só entrou na Europa do Euro porque recebeu contrapartidas, e uma delas é ser o "motor da Europa", querendo isto dizer, a maior parte das vezes que pode ser a maior exportadora para o mercado Euro, e manobrando a moeda por dentro, manobra também os juros dos países devedores.
A Dívida pública portuguesa, por exemplo, é muito grande, mas o pior são os juros da dívida mais do que a dívida em si.
Grande parte deste problema vem do facto de países como Portugal ficarem reféns deste esquema. A situação é mais ou menos esta:
Quando se compra um carro , paga-se o carro (produto e alemão) e o dinheiro em que paga-se o (euro) os juros (do dinheiro emprestado pelo Banco Central e Banca Internacional, principalmente Alemã), sendo que ainda deve-se o próprio dinheiro em que foi pago.
Com isto tudo observa-se que o Euro moeda foi um bom negócio com base na dívida para países Europeus mais atrasados e para os mais avançados.
Daí discordar da ideia crise. Para além do mercado Europeu ser enorme e exportar bastante (principalmente Reino Unido e Alemanha) os países dos G8 nunca estão verdadeiramente em crise. Além disso, quando se fala em crise em Portugal ou na Grécia é sempre uma crise sistémica, nunca com os perigos endêmicos das crises Europeias antigas, que traziam miséria com razias de fome, e principalmente guerra.
Mas o grande entrave em relação a um federalismo Europeu são as etnias e a questão da língua, o que faz toda a diferença. Um Federalismo Europeu tem o entrave da História, dos Povos e das Línguas, sem todavia isto querer dizer que o próprio Futuro não se imponha nos próprios moldes da História.
Do lado contrário, o iene japonês que sempre foi uma economia forte e uma moeda forte, embora ao mesmo tempo nunca tenha sido uma moeda forte em paridade com moedas-padrão, pura e simplesmente por não ser moeda-padrão.
No caso da França, Itália ou Japão são todos países com fortes exportações, o que obrigava a que comprassem na moeda deles e que os fazia querer ter uma moeda mais fraca e fugir do jogo da moeda-padrão.
A moeda-padrão é um interesse mais da moeda de países com fortes ativos nos outros mercados (ouro, matérias primas, petróleo, derivados, plásticos, etc, mercado financeiro e Forex etc) e isso é um poder ao mesmo tempo político. Não é, portanto, difícil concluir que é uma questão política e aí se entende porque é que as moedas padrão mais fortes foram e são ainda do universo anglo-saxônico (o dólar e a libra esterlina).
O euro é um caso peculiar, porque tem que ser forte o suficiente para ser moeda de uma Alemanha, França ou Itália, mas fraca o suficiente para ser uma moeda da Grécia ou Portugal. Se tivesses uma forte imparidade dentro da moeda, chegavas ao cúmulo de ter quase duas moedas numa só, porque um café em Atenas custaria 20 cêntimos e 2 euros em Londres. Como existe um Banco Central Europeu e uma política centralizadora isso não acontece, há sempre fluxo de dinheiro para corrigir desníveis da economia.
A Inglaterra não faz parte do Euro moeda porque a moeda é, como se sabe, uma questão de soberania. Quem esteja no Euro moeda, perde poder de controle da inflacção e até certa medida do tesouro nacional. A Alemanha também só entrou na Europa do Euro porque recebeu contrapartidas, e uma delas é ser o "motor da Europa", querendo isto dizer, a maior parte das vezes que pode ser a maior exportadora para o mercado Euro, e manobrando a moeda por dentro, manobra também os juros dos países devedores.
A Dívida pública portuguesa, por exemplo, é muito grande, mas o pior são os juros da dívida mais do que a dívida em si.
Grande parte deste problema vem do facto de países como Portugal ficarem reféns deste esquema. A situação é mais ou menos esta:
Quando se compra um carro , paga-se o carro (produto e alemão) e o dinheiro em que paga-se o (euro) os juros (do dinheiro emprestado pelo Banco Central e Banca Internacional, principalmente Alemã), sendo que ainda deve-se o próprio dinheiro em que foi pago.
Com isto tudo observa-se que o Euro moeda foi um bom negócio com base na dívida para países Europeus mais atrasados e para os mais avançados.
Daí discordar da ideia crise. Para além do mercado Europeu ser enorme e exportar bastante (principalmente Reino Unido e Alemanha) os países dos G8 nunca estão verdadeiramente em crise. Além disso, quando se fala em crise em Portugal ou na Grécia é sempre uma crise sistémica, nunca com os perigos endêmicos das crises Europeias antigas, que traziam miséria com razias de fome, e principalmente guerra.
Mas o grande entrave em relação a um federalismo Europeu são as etnias e a questão da língua, o que faz toda a diferença. Um Federalismo Europeu tem o entrave da História, dos Povos e das Línguas, sem todavia isto querer dizer que o próprio Futuro não se imponha nos próprios moldes da História.