BRASIL CICLO DE CONTROVÉRSIA: Grande Arrecadação para Pequeno Desenvolvimento.
Que pena, nosso Gigante tomou sonífero novamente em se tratando de crescimento do PIB, mas ingeriu o super espinafre mágico do Marinheiro Popeye para fomentar a inflação.
Creio que o além do sono ficamos desidratados também, pois estamos perdendo mês a mês nossa musculatura de gigante e adotando uma de anão econômico.
As medidas micro e macro econômico adotado pelo Governo não vem surtindo os efeitos esperados e necessários.
São anunciadas várias metas de crescimento anual, que não se concretizam nem de longe. A nota do governo e dos bancos brasileiros já começou a cair, isso é um diagnóstico de que a economia brasileira não está consistente, ou não é.
Precisamos interromper este ciclo! Necessário é revertermos essa fase!
Mas como fazer isso sem credibilidade?
O Estado brasileiro precisa continuar a ser reformado, com as mudanças fundamentais de caráter infra e constitucional, e em várias áreas, e principalmente no princípio de ética e competência, como já foi cantando em versos e prosas por centenas de vezes, mas nunca concretizado como deveria ser.
O patinho que era bonito da América do Sul, pode se transformar em marreco feio, se continuarmos assim.
Não adianta só promessas políticas de transformação (ainda mais nessa época), de onde quer que venham se não vierem comprometidas com as legítimas aspirações populares e práticas estatais.
Vivemos em vários Países e Estados dentro de uma única Nação, onde de um lado virtual e impalpável: prega-se contra a corrupção, e do outro real e palpável: corrompe-se e se deixa ser corrompido.
Falam contra a violência armada (que precisa ser atacada e enfrentada), mas além da violência tradicional somos violentados na saúde, educação, transporte e tantos outros serviços públicos, todos os dias.
Saúdam os idosos, mas os abandona a própria sorte, dizem que as crianças serão o futuro do amanhã, mas não preparam seu caráter, seu patriotismo e principalmente sua educação para assumirem na ocasião oportuna as responsabilidades adequadas.
Enfim, por fim e sem fim estamos nós novamente debruçados sobre os mesmos problemas, passam os dias, meses, anos e décadas e não avançamos como poderíamos avançar.
Infelizmente constatamos que os erros são maiores que os acertos, e pior insistem em continuar errando, ou de forma simplista, não querem acertar.
Não existe uma varinha de condão para economia de crescimento e minimização de arrecadação de impostos, como já sabemos mesmo como leigos ou doutores, pois convivemos com isso na pele por várias décadas com uma inflação nas alturas, que elevava diariamente o valor específico da produção de bens e serviços, e inibia forçosamente o consumo dos mesmos, e em alguns momentos sendo até racionados, e com uma presença maciça e sufocante de impostos, naquele momento, sacrificando e espoliando toda população e hoje causando medo e pavor em todos que essa realidade retorne.
Independente de quem ganhará a próxima eleição presidencial, temos que ter a consciência segura que será necessárias duras medidas econômicas, sociais, políticas, trabalhistas (independentes de conservadoras ou modernas), para recolocar a inflação e o crescimento nos trilhos, realinhar a saúde, educação, mobilidade, e etc... para patamares de qualidade e exequíveis e acessíveis ao povo, isso deve ser assumido por todos os candidatos, sem proselitismo político, e fundamentalmente externado seus programas e projetos detalhadamente para conhecimento prévio dos eleitores, pois nós brasileiros estamos todos cansados de o prometido não ser cumprido, imaginem se eles passarem batidos ou superficialmente por esses e outros temas. Precisamos ampliar e/ou aumentar os fóruns de debates com uma modelagem continuada que construam uma rede de proteção para comunidade brasileira.
Mas quando avalio o que mantém nossa resistência social, política e econômica, chego a seguinte conclusão: É que o Verdadeiro Brasileiro foi, é, e sempre será maior que a soma das partes podres, que precisam ser aposentadas em todas as áreas, sejam elas privadas ou públicas!
Olha ao final de tudo fica a impressão que só o povo quer o melhor para o País!
Por Eduardo Fernandes da Paz
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