Como encarar o dinheiro
É o apego o maior impecilho a uma vida que valha a pena ser vivida. Quando conseguimos deixar de lado o apego, a vida torna-se realmente valiosa e nosso espírito se abre a novas experiências. Embora não seja totalmente possível desapegar-se, o esforço nesse sentido deve estar sempre presente, pois são grandes as recompensas. Exemplo disso é o dinheiro. Ele é um simples meio de troca. Um símbolo material com o poder de fazer com que coisas materiais passem de uma mão para outra e é por isso que o valorizamos tanto. Visto pelo lado comercial e material da vida ele é tudo, pois nada existe que, feito de matéria, se consiga obter sem a interveção do dinheiro.
Mas, pensemos bem: o que são coisas materiais? É tudo aquilo que encontramos ao entrarmos nesse mundo e tudo aquilo que iremos deixar por aqui quando dele nos despedirmos. Podem ser jargão repetitivo essas palavras, mas tudo aquilo que não faz parte da matéria e que é essencial à vida não carece de ter ou não ter dinheiro. Exemplos disso são: o ar puro, a nossa saúde, o amor, a amizade, a paz de espírito, a alegria, o sorriso, a beleza da natureza e muito mais. Entretanto, não é pelo fato de ser o dinheiro um símbolo material que vamos desprezá-lo; a ele cabe o devido valor. É valorizando o dinheiro e abençoando-o que conseguiremos atraí-lo para as nossas vidas. Utilizando-o para benefício do próximo e encarando-o como um meio de proporcionar felicidade ao maior número de pessoas, ele será bem vindo, tranzendo consigo a prosperidade. A alma do dinheiro encontra-se na compreensão do seu verdadeiro valor. A forma de utilizá-lo e ganhá-lo vai influir diretamente na felicidade; portanto, todo cuidado é pouco quando se trata de manipular o dinheiro.
Como uma faca, a energia elétrica ou um automóvel, nossa felicidade e segurança vai depender do uso correto de suas funções. Quanto maior o apego, maiores serão os problemas envolvendo o dinheiro. Deixar que circule livremente, tanto em sua entrada quanto em sua saída, é a chave de uma vida próspera, livre de contratempos e atritos envolvendo o dinheiro.