MALES DA INFLAÇÃO: RECESSÃO E DESEMPREGO
Com a volta da inflação que gera queda nas vendas e nos negócios em geral, verifica-se neste final de junho o crescimento do desemprego em Vitória da Conquista, fato aliás que repete-se pelo país inteiro, salvo honrosas exceções.
O governo federal, atolado em seus 39 ministérios, não faz investimentos. Não constrói nada e o pouco que faz é insuficiente para gerar emprego e renda na iniciativa privada.
Parecendo desconhecer o grave quadro da economia brasileira neste semestre de 2013, o governo Dilma, de uma canetada, criou mais de 7 mil empregos em maio passado, distribuídos por vários setores, visando empregar e aparelhar o Estado com indicações políticas, com vistas às eleições de 2014.
Com o salário mínimo, até o ano passado, comprava-se duas cestas básicas e ainda sobrava dinheiro para o gás e a conta de luz. Agora, a cesta básica avilta-se e chega a dois terços do salário mínimo. Quem comia mais vai ter que comer menos. Isso gera incapacidade no poder de compra. Por sua vez, os comerciantes têm suas vendas diminuídas e é obrigado a demitir seus empregados, na proporção necessária à manutenção do seu negócio. Ou age assim ou quebra...
Andamos pesquisando entre amigos e parentes e podemos afirmar que a onda de desemprego chegou. E veio depois das festas juninas, época propícia para o comércio vender mais e faturar mais. O que houve? Retração da economia, baseada exclusivamente na inflação. E por falar nisso, é bom que se diga que os índices inflacionários divulgados pelo governo são maquiados e não refletem a realidade, infelizments.
É tempo de vacas magras. O trabalhador, o aposentado ou pensionista, após o dia 15 do mês já não tem mais dinheiro para o sustento dos seus gastos naturais, com alimentação, etc. Diante desse desastre, primeiro ele cuida de não gastar com bens supérfluos. Depois, trata da substituição de produtos melhores por outros mais baratos. E se continuarem os índices apontando para a estratosfera, com o fantasma da inflação correndo nossas vidas, teremos de deixar de adquirir alguns bens essenciais. Há uma tendência a agravar-se o endividamento individual dos brasileiros que encontram-se desesperados, sem ter para quem apelar. E esse endividamento vai gerar mais inflação e retração no mercado de trabalho. Dólar alto, real desvalorizado demais, importação maior que exportação, capitais estrangeiros fugindo do páis. Este quadro é o atual e nos leva a crer que podemos vir a experimentar dias muito mais difíceis.
É assim que funciona a economia quando o governo gasta mal os recursos públicos, emprega o erário em estádios que se transformarão em 'elefantes brancos', os superfaturamentos das obras, a corrupção e os desvio do dinheiro do povo. É nessa trilha odiosa que caminha o governo Dilma Rousseff que ainda não deixou a ficha cair e não entendeu que seu governo é um grande fracasso. Fracasso pela incompetência, pela manutenção do nepotismo em cargos públicos, pela intolerância, pela prepotência, pela corrupção e pela total inércia dos órgãos públicos, burocratizados e aparelhados por pessoas indicadas por políticos de péssima cepa que compõem a sua base aliada, sem qualquer aferimento de mérito para os cargos, tendo o PT, seu partido, como pior exemplo, a partir dos escândalos do Mensalão, entre outros.
Não é a toa que a presidente tenha despencado nas pesquisas. Caiu porque ninguém mais acredita no que ela diz. Aquela história da 'mentira repetida virar verdade' funciona, mas não sempre. É tempo de refletir.