Maldita China, bendita China

A bem da verdade, nossa legislação ainda é muito paternalista.

Nos dois mandatos do Governo Lula a elite brasileira não pode se queixar do governo do PT. Todos os atos de corrupção tem sido por iniciativa de membros de partidos oposicionistas e de vez em quando algum petista é arrastado maldosamente para o atoleiro, como fez com José Dirceu, o bandoleiro Jefferson, que agora se descobriu, foi financiado pelo Cachoeira para mentir, por José Dirceu então Ministro na epoca não teria concedido um cargo ao outro bandido Demostenes.

Sarney foi muito mais truculento tratando industriais e comerciantes como criminosos, Collor que escancarou porteiras quase que levou totalmente à falencia o polo textil de Americana, e aqui em Goiânia, o alto Marista virou um cemitério com todas as "madames" confeccionistas descendo do "alto" do pedestal e instalando barracas nas feiras.

E Elle (o cangaceiro vingativo) fez mais, além de congelar o nosso dinheiro e praticamente ser estimulado a dar um golpe de Estado e fechar o congresso, no mesmo estilo do velho Arnon de Mello ou nosso louco de vassourinha na mão (Jânio Quadros) a culpar o funcionalismo publico por tudo e finalmente FHC, papai sabe tudo e bom sogro, amigo de Banqueiros falidos e fraudulentos.

O que é que sempre desejamos?

Paz e sossego e estabilidade para trabalharmos. Muitas tecelagens bateram recordes de faturamento em 2010. Porque nem todas conseguiram manter o ritmo? Porque nesse ponto, muitas coisas acontecem. Aqueles que plantam algodão cresceram o olho, aumentaram os preços e provocaram uma inflação desenfreada nos vestuários. O Governo então abriu torneiras, escancarou porteiras para controlar o vendaval.

Todo avião por maior ou melhor que seja, tem turbulencias.

A pergunta que cala ou que incomoda é:

Você está em Belém, sai de casa pra ir na esquina, olha pro céu azul, sem sinal algum de nuvem, anda 3 quadras e vem aquele aguaceiro, você corre pra debaixo da marquisa, esconde-se assustado da chuva, pois é a primeira vez que vai a Belém e ai vem aquele cara com semblante humilde, mas com uma carranca de meter medo, e lhe oferece um guarda-chuvas.

Eu pensei, pÔ, o cara vai me arrebentar no estilo Tio Sam, vai me pedir R$100 reais nesse troço.

-Eu digo, quanto é amigo? R$5,00 "dotô". Eu disse, vou comprar duas, uma pra chuva e outra pra me proteger das mangas - rssss.

Eu pensei com meus botões: MALDITA CHINA, BENDITA CHINA.

Eu sei gente, eu tenho consciencia, eu já trabalhei dentro de industrias, sei fazer contas.

Esse ajuntamento de barbatanas com um cabo de plastico, um tecido impermeável e um mecanismo inteligente para fechar e abrir, aqui no Brasil e em lugar algum do mundo dá para fabricar e vender a R$2,00 que deve ser o preço quando sai de lá da terra da dinastia Ning ou do do povinho de olhinhos apertados do rio amarelo, seja lá o que for.

Cheguei então a uma brilhante conclusão:

Milagre!!! Milagre!!! Foi Jesus, so pode ser, e traindo todos nós os ocidentais cristãos e dizimistas, ajudando aqueles "malditos comunistas".

Ora, ora, pois, pois e continuo sendo aquele analista de coisa alguma.

Mas vejam abaixo, o que eu encontrei PESQUISANDO,

---------------------------------------------

INTERFERÊNCIAS GOVERNAMENTAIS NA ECONOMIA

A interferência governamental na Economia pode se processar sobre a Oferta, sobre a Procura e, também, sobre os próprios Preços de bens e serviços, de maneira direta ou indireta.

1.0 - INTERFERÊNCIA DIRETA SOBRE A OFERTA.

1.1 - MANUTENÇÃO DE ESTOQUES REGULADORES DE PREÇOS

A formação dos Estoques Reguladores de Preços está inserida numa macropolítica econômica tendente a possibilitar a intervenção do Estado no mercado formador de preços de determinados segmentos da economia. Tal intervenção tem por escopo regular, em momentos de escassez de gêneros demandados, a oscilação de preços, daí decorrente.

Trata-se, portanto, de intervenção reguladora. E, para que ela seja promovida com êxito, alguns condicionantes são necessários, a saber:

1) existência prévia de um excedente derivado do não consumo pleno por parte das Unidades Familiares;

2) prévio planejamento governamental que implique em risco; ou, que seja procedida uma sondagem do mercado com vistas a verificar a eventual escassez futura do produto e o montante necessário a ser estocado para fazer face àquela escassez;

3) adquirir no mercado aquele montante, preferencialmente os produtos não perecíveis, posto que os perecíveis têm vida útil efêmera e, nem sempre coincidente com as oscilações sazonais da economia.

Em havendo necessidade o Governo, então, lançará mão dos estoques formados, disponibilizando-os para o mercado.

A escassez de determinados produtos, vitais à sociedade consumidora, pode ser decorrente de vários motivos, tais como:

a) especulação por parte dos produtores na medida em que, estes, no afâ de maior lucratividade, disponibilizam para o mercado uma parcela ínfima da quantidade efetivamente necessária para equiparar-se à quantidade demandada;

b) efeitos sazonais causados, eventualmente, por alterações climáticas quando, toda uma safra pode ser dizimada por geadas ou quaisquer outros tipos de intempéries;

c) períodos de entressafras nos quais determinados produtos simplesmente inexistem no mercado; e,

d) fatores aleatórios como, por exemplo, greves, falta de matérias primas, guerras e etc.

Como se trata de atividade administrativa circunscrita à política pública, de viés econômico, o planejamento prévio é de fundamental importância, uma vez que o Governo se utiliza de recursos públicos para aquisição desses produtos. Quaisquer erros de cálculos redundarão, indubitavelmente, em sérias perdas para o erário público, ou, em outras palavras, para a população como um todo que mantém a máquina pública através dos pesados encargos tributários.

A política de formação dos Estoques Reguladores de Preços objetiva, assim, reequilibrar setorialmente, aqueles mercados que, por motivos diversos, estejam sofrendo pressão inflacionária de oferta. Em virtude da escassez momentânea de certos gêneros, os formadores de preços tendem a pressionar a sua alta. Com a intervenção governamental, alimentando o sistema com o produto previamente estocado, tal pressão é minimizada, com a conseqüente redução do risco sistêmico em se dar o espraiamento de um desequilíbrio num mercado isolado para a composição dos Índices Gerais de Preços, o que acarretaria uma perniciosa indexação nos preços dos demais segmentos econômicos.

Daí por que se diz, em linhas gerais, que a formação dos Estoques Reguladores de Preços está inserida numa macropolítica econômica.

1.2 - CONTROLE SOBRE IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES

A Balança Comercial dos países tem peso ímpar na eficácia de suas políticas econômicas. Em determinados momentos a quantidade importada e/ou exportada, dependendo de sua magnitude, pode desequilibrar essa mesma Balança Comercial. O Governo, na qualidade de gestor da economia tem, por obrigação, que cuidar da manutenção do equilíbrio comercial do país.

Quando se percebe, por exemplo, um excesso de exportações de determinado produto, cuja redundância será, inevitavelmente, a escassez do mesmo no mercado interno, o Governo estabelece quotas máximas de exportações para coibir o excesso observado.

Além da busca do equilíbrio da Balança Comercial vale observar que o excesso de exportações gera, por conseguinte, um desequilíbrio entre as quantidades ofertada e procurada que, no caso em espécie, significa alta de preços do produto, no mercado interno.

Tal procedimento ocorre, também, quando se observa um excesso de importações que tenha como conseqüência uma brutal queda de preços dos produtos no mercado interno quando, então, o Governo define quotas a serem importadas, minimizando o problema.

Leiam o restante do texto no link abaixo

http://prof.aloizio.sites.uol.com.br/interferencias.html

(sic) tem muita gente chiando, reclamando do governo que sacaneia as industrias nacionais que deixam de gerar empregos, etc, mas e daí, o importante é que a inflação seja contida a todo custo. É um absurdo, você chegar numa loja de shopping e pagar por uma calça jeans R$280 a R$400 sendo que se sabe o tecido na fabrica custa por volta de R$6,50 o metro linear e um efeito de lavanderia em media R$10,00 e o custo para cortar e fechar e com todos os balangandâs, também não vai além de R$10,00.

A culpa é de quem? do Governo? dos Impostos?

Mentira deslavada. É a ganancia junto com a burrice de quem compra.

Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 25/05/2012
Reeditado em 25/05/2012
Código do texto: T3687360
Classificação de conteúdo: seguro