ARTIGO: GERAR EMPRESAS É DIVIDIR RENDA

Após vários Planos Econômicos, alguns com falhas grosseiras e irreparáveis outros com acertos definitivos e incontestáveis, permitiram nosso aprendizado, mas não podemos deixar de registrar que a um custo elevadíssimo (onde gerações e mais gerações ficaram à beira do caminho). Os anos passaram, mas agora nossa economia se robusteceu. Apesar do tímido crescimento apontado pelos últimos números estampado no balanço final de 2011, sobre o desempenho da nossa Economia, contrariamente o índice inflacionário que bateu acima do teto da meta estipulada pelo Governo.

Acabou sendo um bom resultado, pois além de pontuar positivamente, outras nações antes intocáveis e hoje signatárias da crise, despencaram da ponte e além de quebrarem a cara caíram em um mar com fortes ondas e estão em dificuldades para nadar ou quem saber boiar.

O Mundo Interligado mostrou as atuais fragilidades dos antigos tios ricos e as novas habilidades dos velhos sobrinhos pobres.

Os bacanas ficaram com os paradigmas obsoletos e os antigos pedintes do FMI fizeram o dever de casa, ministrando o antídoto correto para conjuntura adequada.

ESSE É O RECENTE ARRAIAL GLOBAL!

Entretanto, o planeta ainda está muito atrasado no quesito dividir ou democratizar RENDA, pois o sistema centralizador de riquezas oligopoliza Bens, Serviços e fundamentalmente Informações, ficando esses itens a mercê de alguns poucos patrões virtuais e reais.

Saber que o velho é do passado é fácil, o difícil e reconhecer que o novo mesmo vestido com outra roupagem e abordagem distinta, são antigos.

Venho me debatendo agarrado a (com) essa tese: “O Mundo precisa gerar mais Empresas para gerar mais renda e conseqüentemente dividi-las melhor e maior”. Claro que essa proposição só se consolidará se compreendermos à EMPRESA através de um moderno modelo de Empreendedorismo, definido como: Inovar Idéias, Produtos, Serviços, Informações e Valores.

Sinto que precisamos aprofundar as discussões (debates) sobre a aplicação de atividades diferenciadas daquelas já conhecidas tradicionalmente como sendo ações empresariais, assim abre-se um caminho para revisitar (é isso ai, essa é a palavra correta) o protótipo de Negócios Cooperativo, onde o ganho gerado é distribuído em razão da participação efetiva de cada um, que faz parte de um todo.

Olha, não estou aqui para desqualificar ou espancar as Empresas e os Empresários Conservadores, pois reconheço que se chegamos até aqui, foi mérito deles, então saibamos agradecer. Mas é imperativo que precisamos avançar em todas as vertentes, seja para norte ou sul, leste ou oeste.

De verdade, não tenho ilusão de o governo resolver todos os problemas da centralização da Renda em nosso País, ainda que (atue) venha atuando, mas tenho um sonho de ver as organizações ampliarem ainda mais (e olha que já fazem bastante) sua contribuição direta e indireta para minimizarem distância entre CONCENTRAÇÃO X DISTRIBUIÇÃO, criando cada dia mais e mais novos postos de trabalhos. Mas para tanto precisamos de um conjunto de medidas, tais como:

*Edição de Leis de Incentivos;

*Regulamentação de Mercado;

*Créditos de Baixo Custo Financeiro;

*Educação Convencional e Técnica de Alto Nível e além de tantas outras...

Precisamos de cabeças abertas para propor eficientes e eficazes mecanismos, e temos quadro empresarial de grande competência em nossa terra, que seguramente saberá nos guiar para essas novas fronteiras, que poderá auxiliar no equilíbrio da Renda, e em função disso a qualidade de vida de nossos colaboradores, estendendo-se a toda nossa população.

Pois à hora é agora, e não dá mais para esperar outro momento como esse para tomar medidas como essas!!!

Eduardo Fernandes da Paz

Diretor da EPZ Negócios Empresariais

Especialista em Direito Ambiental

Consultor em Planejamento Estratégico e Econômico Financeiro

E-mail: fernandesdapaz@hotmail.com

Blog: http://negociosdeimpacto.blogspot.com