A inserção de um produto no mercado tem um preço, você está disposto a pagar?

Todos os dias, em algum lugar no mundo, alguém ingressa em um segmento de mercado com seus produtos.

Há ações planejadas, com atenção a um público específico, com nomes cuidadosamente avaliados, logotipos exaustivamente estudados, distribuição pesquisada, mas também não faltam projetos lançados de paraquedas.

Em determinado momento alguém pensa: “Todo mundo, no mundo todo, usa jeans, vou lançar meu produto e minha marca”.

E lá vai mais um produto ofertado, se juntar a tantos outros rejeitados, que para encontrar um lugar nas vitrines se aventura no descaminho.

O raciocínio serve para roupas, calçados, computadores, veículos, eletrodomésticos, cosméticos, e por ai vai...

Por que grandes corporações, cujas marcas, imagem e produtos estão consolidados, adquirem empresas de sucesso e não partem para investidas no mercado a partir do zero? Por falta de conhecimento e competência é que não é, correto?

Estas podem ser adicionadas com a contratação de especialistas, atraindo-os com remunerações interessantes, acontece que há algo bem mais complexo de ser atraído e conquistado, que nem sempre se obtém com toda soma de dinheiro do mundo: a mente do consumidor.

Convencê-lo que o seu produto lava mais branco, corta mais rente e macio, é mais refrescante, é mais seguro, assa mais rápido, é mais aconchegante, destaca a sua elegância, tira todas as manchas, na linha de todos superlativos, não é fácil porque estes se esgotam.

O primeiro, quando surgiu, era dito silencioso. A seguir veio aquele que nos disseram que era o mais silencioso. Por fim, todos os dias surgem, com grande alarde, aqueles ditos que são mais silenciosos que todos os demais.

Entre observações, degustações, experimentações e test-drives, a disposição para novas experiências também se esgota.

Em se tratando de produtos, mulheres sempre foram mais dispostas a novas teses, homens raríssimas vezes, crianças nunca.

Na linha da fidelidade ao produto e marca, criança se torna fã. Com fã, discutir é perda de tempo.

O homem tem mostrado mais disposição à inovação, participando mais das compras, mas mantém uma linha prática na escolha. Não mantém o ardor de fã da criança, mas não se distancia muito.

O revendedor, cuja loja tem um só objetivo que é o lucro, não tem nenhum interesse no risco. Se achar que entrou numa roubada, fechará as portas para seus produtos e sequer o atenderá para novas propostas.

Revendedor é formador de opinião, tê-lo como fã é um grande negócio, contudo é preciso investir para conquistá-lo. Você está disposto a pagar o preço?

A exposição do produto em feiras, a visibilidade nas vitrines, o destaque com cartazes, outdoors, páginas de revistas, jornais, rádios, TV e redes sociais, demandam investimentos. Você está disposto a pagar o preço?

Os vendedores do seu revendedor precisam ser treinados para levar aos consumidores a mensagem do seu produto, isso demanda investimento. Você está disposto a pagar o preço?

Como vitória não é sucesso, a obtenção de novas vitórias para manutenção do sucesso tem um preço. Você está disposto a pagar?

Quer você diga sim ou não, o resultado será o mesmo.

Pagará um preço para cada vitória e, muitas vezes, outro muito maior pelo fracasso, portanto se está pensado em ingressar em um segmento de mercado com um produto, que tal conversar com um especialista para fazer umas continhas.

Para o consumidor não conta quem não conta!

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Articulista, Escritor, Palestrante

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

www.postigoconsultoria.com.br

Twitter: @ivanpostigo

Skype: ivan.postigo

Autor dos trabalhos

Livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Simulador de resultados adotando premissas

Simulador: Cálculo de Prospecção de Clientes para Metas e Cotas de Vendas

Ivan Postigo
Enviado por Ivan Postigo em 07/01/2012
Código do texto: T3427660