Grandes ideias, projetos inacabados

Um dia você acorda e tem uma ideia que julga fantástica, se apressa para ir ao escritório, chegando lá descobre que não consegue torná-la realidade.

Novos projetos, novas ideias, estão presentes o tempo todo. O “estalo”, como costumamos chamar, pode ocorrer durante o sono, embaixo do chuveiro, tomando cafezinho na padaria, na sala de aula, levando uma bronca do chefe, à beira da piscina, correndo para escapar da chuva. Você não escolhe o lugar.

Naquele momento não temos a impressão de receber apenas uma luz, mas de ter todo o caminho na cabeça, com a clareza necessária.

A dificuldade começa quando você resolve explicar para as pessoas o que tinha em mente ou quando resolve escrever “o fantástico projeto”.

A descrição, muitas vezes, não passa da quinta linha da redação, e quanto mais o tempo passa, menos claro os detalhes ficam.

Nossa reação pode ser simplesmente deixar aquela questão de lado, nos irritarmos tentando recuperar os detalhes que acreditávamos estar em nossa mente e se apagaram, ou, muitas vezes, ficar lutando com os “flashes” freqüentes que nos provocam.

Quando temos uma questão pendente, a qual gostaríamos de dar um melhor encaminhamento, nosso subconsciente fica lá, sem que percebamos, procurando uma solução.

Quando a enxurrada de informações e supostas soluções vêm à tona, fica difícil registrar todos os detalhes, mas podemos usar uma técnica para acomodá-las.

A técnica é simples e consiste em fazer o máximo de perguntas possíveis para que possamos concatenar as ideias.

O que, como, quando, porque, onde, para quem, quem, para que, podem conduzir o trabalho, facilitando sua estruturação.

Há um ditado que diz: “Para se encontrar a resposta para uma questão basta perguntar sete vezes por quê?”

A condução de um problema com perguntas facilita a busca da solução, organiza o pensamento e a forma de especulação.

Um projeto capaz de responder a todas as perguntas é um projeto estruturado, onde se buscou antever problemas e antecipar soluções, portanto a técnica das perguntas aqui encontra forte respaldo.

Sendo isso tão óbvio, porque não aplicamos a técnica com freqüência?

Pelo simples fato que nos falta método, normalmente, para condução de questões mais complexas.

A nossa impaciência, frequentemente, não nos permite explorar e materializar boa parte de nossos pensamentos.

Note que em reunião e em trabalhos em equipe é muito comum a tentativa de imposição de opiniões, mais até do que de exploração de possibilidades.

Pudéssemos pegar qualquer projeto em um laboratório, ou mesmo em uma universidade, e confrontá-lo com os semelhantes desenvolvidos mundo afora, ficaríamos surpresos com as barreiras à exploração dos diferentes pontos de vista e em relação às perguntas que poderiam ter sido feitas.

Você já se surpreendeu com o sucesso de um projeto que já lhe tinha ocorrido, mas não levou muito a sério?

Não se preocupe, não se aborreça, você não é o único.

Impaciência, teimosia, convicção, soberba, qualquer que seja a razão, supere-a e, na próxima, vez dê mais crédito às sugestões que lhe forem dadas, principalmente quando envolverem suas ideias e comece a levá-las mais a sério.

Muitas garantirão o seu sucesso!

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Articulista, Escritor, Palestrante

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

www.postigoconsultoria.com.br

Twitter: @ivanpostigo

Skype: ivan.postigo

Autor dos trabalhos

Livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Simulador de resultados adotando premissas

Simulador: Cálculo de Prospecção de Clientes para Metas e Cotas de Vendas

Ivan Postigo
Enviado por Ivan Postigo em 21/12/2011
Código do texto: T3399908