O segredo do sucesso não está em criar estratégias, mas em executá-las

A diferença entre as empresas bem sucedidas e as mal sucedidas, quer atuem no mesmo ramo de negócios ou não, não está no que fazer, mas em como fazer.

Os gestores precisam ter sempre em mente que a excelência de qualquer projeto está na execução.

A concepção é uma fase extremamente importante, mas no mundo não faltam boas idéias, estamos carentes de efetivas e competentes implementações de projetos.

Com o acesso aos recursos que temos hoje em dia nada se cria sem que rapidamente alguém, em algum lugar, copie.

Uma questão interessante a ser debatida: por que razão uma cópia não daria certo?

É importante lembrar que a cópia nunca será um clone perfeito. O que existirá será apenas semelhança.

A nossa incessante busca por resultados nos mostra, cada vez mais, que informação e cultura são importantes, mas sabedoria é essencial.

Informação é apenas instrução ou dados sobre alguém ou algo; cultura é o cultivo de padrões transmitidos coletivamente dentro de uma sociedade.

No nosso foco de debate essa sociedade é a empresa.

Como podemos definir a cultura de uma empresa?

De uma forma bastante direta você poderia dizer a respeito de sua própria organização: “É o jeito como fazemos os coisas por aqui”.

Sabedoria é o uso de informações dentro de uma cultura com sensatez.

Ao buscar novas técnicas e métodos percebemos que nós todos aprendemos mais em debates participativos do que em palestras, por uma razão básica:

Aplicamos a informação recebida de acordo com nossa cultura, com isso verificamos o que dá certo ou não, o que funciona ou não no nosso contexto.

Dessa forma aceitamos ou rejeitamos procedimentos e desenvolvemos a sabedoria.

Diz um velho ditado:

Um homem aprende mais sobre o gato quando o leva para casa arrastado pelo rabo do que com toda literatura e explicação que possa encontrar sobre o felino.

Qual então a importância da informação?

É necessário ter conhecimento se aquilo que está sendo puxado pelo rabo é realmente um gato.

O filme Jurassik Park tem exemplos interessantes nesse sentido. Muitos personagens foram devorados por animais que julgavam inofensivos.

Não havia qualquer informação a respeito que os prevenissem e com isso evitassem a aproximação.

Um plano preventivo e de contingência só pode ser desenvolvido a partir de informações, ainda que suposições possam ser exercitadas.

A teoria encurta o aprendizado, acelera a evolução e prepara o homem para a sabedoria

Nesse sentido, a expertise e a capacidade de adição de competência dos consultores estão no fato de que estes já puxaram muitos gatos pelo rabo, e normalmente têm grandes conhecimentos das possíveis reações.

Observe o mercado e verá que as empresas bem sucedidas são parecidas, mantém semelhanças de gestão, enquanto que as mal sucedidas o são cada uma à sua maneira.

Os pontos que nãos as permitem evoluir e provocam os fracassos são diversos.

As empresas bem sucedidas atraem e retém pessoas talentosas com um bom motivo:

“Permitem que estas atuem, exercitem seus conhecimentos, vocação e talento!”

No popular diríamos: Seus gestores saem da frente e as deixam trabalhar!

Com isso não só descobrem, mas criam talentos internos.

Essas empresas desenvolveram um conjunto de valores que energiza o seu pessoal.

O ambiente de trabalho além de produtivo e criativo é livre de situações tóxicas.

Gestão empresarial é um ambiente cercada de modas e manias. Teorias vêm, vão e retornam com novas roupagens.

Qual é a vantagem disso, você pode perguntar?

Gerar debates, reflexões, questionar o senso comum. Isso é sabedoria!

Estar “antenado” nas novas teorias sempre será importante, mas precisamos ter consciência que: “Saber é uma coisa, aplicar é outra”.

Gestão nas empresas atende a um modelo tradicional. À medida que as empresas consolidam o sucesso e trabalham para sua perpetuação migram para um modelo participativo.

A experiência do sucesso coloca em evidência talentos e competências, investindo pessoas de autoridade natural e liderança.

No modelo tradicional procuramos responder a uma série de perguntas comuns, uma vez que este está mais voltado à delegação do que à participação:

Modelo tradicional

Estratégia

-Qual o nosso negócio?

-Quem são nossos concorrentes?

Aplicação departamental

-Como atuaremos nas áreas de Marketing, Produção, Finanças e Pessoal?

Desenvolvimento funcional

-Como atribuiremos tarefas e responsabilidades para atender a estratégia?

Estruturação organizacional

-Quais serão as práticas de Recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho para garantia do funcionamento sistêmico?

Papel do Gestor

-Como orientará e acompanhará o processo para assegurar o sucesso dos planos atendendo a estratégia?

No modelo participativo as questões têm outra tônica e as perguntas estão voltadas mais a valores do que ao modelo sistêmico.

Modelo participativo

Crenças e valores resultantes da visão

- Em que acreditamos?

Implementação de práticas de gestão de acordo com as crenças e valores

-Que formas e procedimentos atendem nossos valores e nos permitem cumprir nossa missão?

Criação de valor para a organização

-Como podemos atender nossos clientes, superar suas expectativas melhor do que nossos concorrentes?

Desenvolvimento de estratégia inovadora adequada aos recursos disponíveis e valores da organização

-Como podemos adicionar competência e oferecer valores aos nossos clientes sem que os concorrentes possam nos copiar com facilidade?

Papel do gestor

-Como gerenciará os valores, ratificando, disseminando e permitindo a evolução da cultura organizacional?

O segredo das gestões vencedoras não está em criar estratégias, mas em implementá-las.

Empresas vencedoras desenvolvem a cultura do sucesso coletivo, portanto informações e modelos podem ser copiados, culturas no máximo podem ser imitadas.

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

(11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

ivan@postigoconsultoria.com.br

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Twitter: @ivanpostigo

Nossas maiores conquistas não estão relacionadas às empresas que ajudamos a superar barreiras e dificuldades, nem às pessoas que ensinamos diretamente, mas sim àquelas que aprendem conosco, sem saber disso, e que ensinamos, sem nos darmos conta

Ivan Postigo
Enviado por Ivan Postigo em 28/09/2011
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