Monarquia Econômica
“Independência ou morte”, gritam os poucos que conseguem enxergar-se como marionetes econômicas, aqueles que não fazem parte da geração de alienados.
A globalização, com certeza, nos trouxe inúmeros benefícios. Por exemplo, informações urgentes, principalmente na época de guerra, que demoravam dias ou até meses para chegarem a seu destinatário, hoje seriam recebidas imediatamente. Além disso, o aprendizado ficou muito mais fácil e as informações muito mais precisas. O maior problema mesmo é o consumismo.
A globalização fez com que as grandes potências dominassem o mundo. Não, eles não vieram como vilões, mas como “resolutores” de problemas. Porém, as industrias internacionais geram problemas internos em países que recebem suas filiais, como o desemprego. A preferência ao produto americano (preferência que pode ser julgada desnecessária, afinal, eles são tão humanos quanto nós), atrapalha a indústria nacional. Isso significa que, enquanto vemos os nossos passando fome, enchemos o bolso dos americanos.
Indústria Brasileira, dizem certas etiquetas de produtos fabricados no Brasil, porém por indústrias com sede nos Estados Unidos. Por quê? Uma hipótese: “valorizar” o Brasil. Ou melhor, agradecer o favor que o Brasil presta a eles em ser útil. Outra hipótese: apenas para massagear as feridas daqueles que ainda se importam com o nacionalismo brasileiro. E mais uma hipótese: para mostrar que as multinacionais não são problemas, instalam-se, inclusive, em países emergentes.
De que adianta? No fundo, apesar de não darmos muita importância, todos sabemos e respeitamos as leis da hierarquia econômica: os grandes primeiros, o que sobrar é do resto.
Enquanto formos desleixados quanto ao nosso nacionalismo teremos que conviver conforme o mandado dos reis...