“Não se deve comer hoje, o que se vai ganhar amanhã”.
O meu pai sempre usava este ditado popular, “não comer hoje que o que se vai ganhar amanhã”, no sentido, ou quem sabe dizendo também para ele próprio, muitas vezes servindo de orientação para a prole, nas oportunidades, em alguns dedos de prosa, em reuniões familiares, acrescido de alguns funcionários ou visitas, nos descansos domingueiros. Referia-se a um alerta, nos reflexos de um ditado muito antigo, porem expressando uma verdade atual no dimensionamento de nossos gastos, dentro de um planejamento mais equilibrado, visando não gastar mais do se ganha. Os gastos não bem dimensionados provocam estouros que vai refletir em alguém, ou estourar prejuízo em algum lugar, como por exemplo, os credores que confiaram o credito, instituições financeiras, pessoas e enfim até do Estado.
Dentro deste exemplo, notório foram os rombos proporcionados por político em instituições financeiras estatais, que se viram obrigadas a fechar ou serem vendidas a outros conglomerados, ao não ver voltar os seus ativos em empréstimos entusiastas, as barbas do Estado.
Na escalada corruptiva, falando da economia publica, vimos a situação imposta ao nosso pais, na permissão de dividas a qualquer custo, visando o interesse do Estado, mas que grande percentagem, converge a interesses próprios corruptíveis, levando ao atraso social, conforme espelham as revistas, alguns jornais e a TV. Prejuízos infindáveis á saúde, a educação, ao meio ambiente e ao bem social.
Os créditos bem equilibrados impulsionam a economia privada do pais, porem há grande soma de créditos feito politicamente, a juros baixíssimos, em que o passivo oriundo de dividas financiadas é muito maior do que o ativo, os bens. Oxalá viável por ser divida de longo prazom mas divida maior do que o patrimonio.
Saber usar os créditos em empresas adequadamente e dentro de um bom planejamento promove riquezas, tanto para o empresário como para o pais. Grandes conglomerados empresariais,hoje, pretendem vender mais a crédito, desde que bem dimensionado.
Voltando a falar em não se gastar mais do que ganha, vimos parte do mundo às voltas com passivos maiores do que os ativos, rondando pela Europa e mais recentemente a nação mais rica do mundo, os americanos, se auscultando e as reviravoltas com os números devedores, conforme assinala a media falada e escrita recentemente.
Portando este ditado um tanto matuto, vêm nos ditar, regras de uma economia saudável, principalmente agora, com as facilidades do dinheiro de plástico, os cartões de crédito.
José Pedroso
Frutal, aos 27/07/2011