A POLÊMICA SOBRE O GRUPO "PÃO DE AÇÚCAR"

Existem alguns mistérios que saem dos bastidores sócio-políticos e explodem na discussão da sociedade civil, como essa mais nova, sobre a compra da francesa CARREFOUR pelo grupo brasileiro PÃO DE AÇÚCAR que atualmente opera junto com a CASSINÓ, também francesa.

Aqui escrevo como dona de casa e como brasileira, apenas baseada em impressões de consumidora (também do grupo) e contribuinte fiscal.

Ainda outro dia eu aqui escrevia que nas prateleiras dos supermercados de Sampa já se nota um certo fenômeno estranho, parece uma "onda escondida" de cartel , uma vez que vários produtos de várias marcas têm o mesmo preço em diferentes supermercados.

É fácil entender o porquê, porém já não é tão claro o porquê que a compra da francesa pelo Pão de Açúcar mobilizou tanto todos os ânimos, até lá no Congresso Nacional.

Por acaso é alguma novidade que o governo salve financeiramente algumas empresas...com o dinheiro nosso?

Já não aconteceu o tal do socorro ao grupo em anos anteriores, lá na década de noventa?

E a ajuda do governo ao grupo SBT/Sílvio Santos, também não ocorreu? Qual a diferença?

E será que foi só com "dono" daquela rede de televisão?

E quanto às históricas quebradeiras dos bancos privados?

Agora só uma perguntinha de direito comercial: quem domina, ao menos aqui em Sampa, o território dos supermercados e dos vários HIPERmercados inclusive de eletroeletrônicos que nos aparecem com várias razões sociais diferentes?

De quem são o Extra, o Barateiro, as casas Bahia, a Antiga Eletro, o Ponto Frio, e a ex japonesa Assaí?

Por exemplo de quem são o antigo supermercado Sé e o Paes Mendonça que até hoje operam a tal razão social nas notas de compras ao consumidor mas que usam o logotipo PÃO DE AÇÚCAR?

Somos apenas nós meros mortais consumidores e bancadores de todas as festas que percebemos que aqui é terra dum dono só, num terreno que não é de ninguém? O governo não saberia? Ou descobriu somente agora?

É alguma grande novidade que pagaremos mais essa conta?

OS fundos do BNDES são para investimentos na prioridade social, não para fusão de empresas com finalidades escusas.

Todas essas perguntas...eu estou só perguntando, com todo respeito. Perguntar não ofende.

Tem problema não, a gente paga sim.

Por aqui, se não fosse o grupo americano Wal Mart para mais ou menos balancear certos domínios econômicos mais que evidentes, sinceramente, já estaríamos mortos de fome.

Os preços na cidade estão pela hora da morte...dos paulistas e dos brasileiros, nunca dos grupos que nunca morrem. Podem ficar tranquilos.

Empresário por aqui, seja de qual país for, nunca quebra, porque brasileiro é tão bonzinho...e nossos políticos mais ainda.Todos correm para ajudar, e nessas alturas, até o Tiririca já aprendeu.

Só não entendi porque tanta polêmica para um fato mais velho que se andar para frente...embora por aqui estejamos sempre correndo grande risco de andar para trás.

O fuzuê deve ser porque alguém que está muito acostumado a ganhar, desta vez ameaça perder algo, além do "alguém povo", obviamente.

Afinal, alguém entendeu essa gritaria toda?

Ou é só a Cassinó quem está reclamando a altos brados?

Como se tudo por aqui fosse sério...