Dívida INTERNA: sua história e origens
Vamos fazer um pequeno resumo do que seja e como se compõe a dívida interna brasileira. Ela possui três origens:
1) - A primeira são as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc...
Quando esses gastos são maiores do que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um deficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido constitucionalmente de emitir dinheiro para cobrir deficits fiscais, como era feito no passado;
2 - A segunda origem, são os gastos com os juros da dívida já existente. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos, são capitalizados, aumentando ainda mais o montante da dívida;
3 - A terceira decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior e com isso, o giro da dívida também fica muito alto.
A gestão das finanças de um governo, assemelha-se em grande parte, a de uma família. Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam dentro do seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo, restará o imóvel. No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além das boas lembranças, só vão ficar dívidas e muitos pesadelos, nada mais! No caso do Brasil, estamos mais assemelhados ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente e entramos no cheque especial.
Agora, vamos traduzir tudo isso em cifras:
Em 2002, o montante da dívida interna, era de R$ 892,4 bilhões.
De 2003 a 2009, atingiu o valor de R$ 1,40 trilhão de reais.
Segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010
em R$ 1,73 trilhão de reais
OBS: Matéria de autoria do economista, Waldir Serafim, publicada no Só Notícias, jornal virtual do interior do MT.
Link: http:www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista
Foto: Google imagens
Vamos fazer um pequeno resumo do que seja e como se compõe a dívida interna brasileira. Ela possui três origens:
1) - A primeira são as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc...
Quando esses gastos são maiores do que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um deficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido constitucionalmente de emitir dinheiro para cobrir deficits fiscais, como era feito no passado;
2 - A segunda origem, são os gastos com os juros da dívida já existente. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos, são capitalizados, aumentando ainda mais o montante da dívida;
3 - A terceira decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior e com isso, o giro da dívida também fica muito alto.
A gestão das finanças de um governo, assemelha-se em grande parte, a de uma família. Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam dentro do seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo, restará o imóvel. No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além das boas lembranças, só vão ficar dívidas e muitos pesadelos, nada mais! No caso do Brasil, estamos mais assemelhados ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente e entramos no cheque especial.
Agora, vamos traduzir tudo isso em cifras:
Em 2002, o montante da dívida interna, era de R$ 892,4 bilhões.
De 2003 a 2009, atingiu o valor de R$ 1,40 trilhão de reais.
Segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010
em R$ 1,73 trilhão de reais
OBS: Matéria de autoria do economista, Waldir Serafim, publicada no Só Notícias, jornal virtual do interior do MT.
Link: http:www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista
Foto: Google imagens