COMO OCORRE A INFLAÇÃO!
COMO OCORRE A INFLAÇÃO!
Para confeccionarmos qualquer matéria sobre inflação seria de bom alvitre que haja um entendimento sobre sua sinonímia e quais os efeitos daninhos que causa a população. Inflação palavra de origem latina inflatione ato ou efeito de inflar (-se). Pode ser também a vaidade, soberba, presunção. Fase de expansão do universo extremamente rápido que teria ocorrido entre o intervalo de tempo de 10-35 segundos e 10-32 segundos depois da Grande Explosão. Já na economia será o aumento geral de preços (em geral acompanhado por um aumento na quantidade de meios de pagamento), com consequente perda do poder aquisitivo do dinheiro. Sua antonímia será estampada na deflação. Inflação de custos. A que se origina de uma elevação autônoma nos custos de produção (como um aumento nas taxas de juros).
A Inflação de demanda é a que se origina de uma elevação na demanda por mercadorias e serviços, sem correspondente aumento da oferta. A Inflação inercial se origina da repetição dos aumentos passados de preços, pela ação dos mecanismos de indexação. A indexação é o ato ou efeito de indexar. Ordenar em forma de índice (palavras, frases, etc.), por índices. Tornar certa importância monetária (depósito de poupança, salário, valor de título governamental, etc.) corrigível automaticamente de acordo com um índice de preços, para compensar o efeito da inflação. A inflação não é boa para qualquer nação, pois tudo sobe em decorrência das desvalorizações da moeda.
A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços onde esse aumento é contínuo. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços. A famigerada inflação pode ser dividida ou classificada em inflação de demanda, é quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances da inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos. Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada. Já a inflação de custos está associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam.
Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente o aumento do custo de matéria-prima que provoca um superaumento nos custos da produção fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente e por fim, a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção. A inflação é medida por períodos e quando ela se manifesta com certa ferocidade, na medição teremos os índices de inflação.
A inflação possui vários índices entre eles o IGP (Índice Geral de Preços), IPA (Índice de Preços no Atacado), INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), CUB (Custo Unitário Básico). Dos sites Brasil Escola, Wikipédia fizemos uma visita e anotamos o que se segue: “Em economia inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro”. Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços. Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços.
O poder de compra cai porque o dinheiro perde seu valor rapidamente. A dívida interna e externa de um país aumenta assustadoramente e consequentemente a nação se torna mais endividada. A crise aumenta, as exportações sofrem queda obrigando a importação desenfreada causando imenso impacto na economia. Em alguns contextos, a palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem o primeiro significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços.
Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos EUA referem-se à inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando se analisam os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.
Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano, causado pela desvalorização dos denários que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano, ao invés de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 um edito que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados. Com os senhores podem notar e avaliar a inflação não é coisa nova, visto que ela já tinha grandes raízes no grande Império Romano. Os denários, palavra de origem do latim denarium, por via erudita, na adjetivação significava aquilo que contém dez.
Antiga moeda romana que valia dez asse. Antigo peso de farmácia e ourivesaria, bem como a antiga moeda romana de cobre. A inflação pode ser contrastada com a reflação, que é ou um aumento de preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na taxa de deflação (ou seja, situações em que o nível geral de preços está caindo em uma taxa decrescente). Um termo relacionado é desinflação, que é uma redução na taxa de inflação, mas não o suficiente para causar deflação. A inflação é uma situação caótica que preocupa qualquer governo e também sua população.
Para encerrar esta matéria muito importante para quem quer se inteirar dos males da inflação informamos o seguinte: “Os processos inflacionários podem ser classificados, segundo algumas características como: Inflação prematura - processo inflacionário gerado pelo aumento dos preços sem que o pleno emprego seja atendido”. Inflação reprimida - processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços por parte do governo. Inflação de custo - processo inflacionário gerado pelo aumento dos custos de produção. Por causa de uma redução na oferta de fatores de produção, o seu preço aumenta. Com o custo dos fatores de produção mais altos, a produção se reduz e ocorre uma redução na oferta dos bens de consumo aumentando seu preço. A inflação de custo ocorre ceteris paribus quando a produção se reduz. A Inflação de demanda - processo inflacionário gerado pelo aumento do consumo com a economia em pleno emprego. Ou seja, os preços sobem por que há aumento geral da demanda sem um acompanhamento no crescimento da oferta.
Esse tipo de inflação é causado também pela emissão elevada de moeda e aumento nos níveis de investimento, pois, ceteris paribus, passa a haver muito dinheiro à cata de poucas mercadorias. Uma das formas utilizadas para o controle de uma crise de inflação de demanda é um redução na oferta de moeda, que gera uma redução no crédito, e consequente desaceleração econômica. Alternativas é o aumento de tributos, elevação da taxa de juros e das restrições de crédito. Há ainda aqueles que discutem a chamada inflação (por razão) estrutural, proposta pela Cepal, que tem a ver com alguma questão especifica de um determinado mercado, como pressão de sindicatos, tabelamento de preços acima do valor de mercado (caso do salário mínimo), imperfeições técnicas no mecanismo de compra e venda.
Outro tipo de inflação, também muito danoso, é a Inflação Inercial, onde há um circulo vicioso de elevação de preços, taxas e contratos, com base em índices de inflação passados. Quase na mesma linha, podemos citar ainda a inflação de expectativas, consequência de um aumento de preços provocados pelas projeções dos agentes sobre a inflação. Se nos estendermos mais sobre o assunto com certeza iremos ter que construir um livro sobre economia.
A medição da inflação é feita através de uma grandeza denominada núcleo da inflação: mede o que os economistas chamam de "coração da inflação". O Banco Central do Brasil utiliza o modelo de médias aparadas: ou seja, excluem-se as altas e baixas mais expressivas. Em outras palavras, todo o índice é bom, o segredo científico, da verdade científica está em não ficar mudando de indicador (palavras do ex- Ministro Delfim Neto), pois mais cedo ou mais tarde será corrigido esse índice pelo levantamento científico dos valores, pelos órgãos científicos competentes. Outro modelo é o utilizado pelo FED (o banco central americano): aqui, são excluídos do cálculo os preços de itens mais sujeitos a choques de custo, como alimentos e energia. Cepal é a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe e o FED é uma entidade econômica que mede a inflação nos Estados Unidos da América do Norte (EUA). Fizemos o possível para a execução dessa matéria de pesquisa sobre os efeitos daninhos da inflação para a população de um país e de uma nação como queiram. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT-DA AVSPE- DA AOUVIR/CE