CONSUMIDORES FINAIS OU MEROS ATRAVESSADORES

Não sei porque cargas d'água ainda existem certos segmentos desta sociedade tupiniquim que a todo custo quer convencer o resto da bugrada, de que os Estados Unidos sejam os consumidores finais de vários ítens aqui produzidos. Não sabemos bem se isto é para rir ou para chorar. Mas a verdade verdadeira, pura e cristalina, é que aquela poderosa potência funciona como um mero entreposto comercial. Do mundo compra e para o mundo torna a revender, arrebenta com as reservas deste mesmo mundo e guarda intacta as suas. Por isso precisamos reescrever esta história de aquela mega economia seja a nossa maior consumidora.

Não sei se apenas tendenciosa ou se até mesmo subornada, mas existe um certo tipo de mídia que é uma constante parceira deste escravagismo ideológico.

Os meninos do Tio Sam ditam e nós copiamos, sem o mínimo critério de seletividade fatos e mais fatos sobre a nossa vida socioeconômica. Citamos, como exemplo, o impacto ideológico produzido pelas propagandas sobre o enaltecido dia "D". Vemos na descrição deste fato militar, os ranços etnocêntricos da influência

política Norte Americana, conduzindo com rédeas poderosas nossas concepções sobre a segunda guerra mundial.

O dia "D" teve realmente sua importância, mas não tão decisivas quanto as batalhas enfrentadas e vencidas pelas tropas Russas; quando a Alemanha começou realmente a perder importantes posições. O espetáculo hecatômbico encenado pelo filme "The longest Day, acerca do desembarque das tropas aliadas nas práias da Normandia tentou garantir uma vantagem, que na realidade não encontramos nenhuma dificuldade em desmentí-la. Basta, para isto ser dito que depois da batalha de Kursk, os Alemães nunca mais foram capazes de montar outra ofensiva em direção ao leste, e é isto justamente o que registram os apontamentos mais fieis sobre as grandes campanhas do desgraçado conflito. Vamos buscar um flash da batalha de Estalingrado; narrativa dantesca, que o cinematográfico"The Longest Day jamais pode nem se aproximar. (Vamos baixar por alguns segundos uma cena do inferno) ... quando chegava a noite, noite de sangue e de gemidos, até os cães se lançavam às águas do Volga e nadavam desesperadamente para chegarem à outra margem. Até os animais fugiam desse inferno, onde os homens mais duros não conseguem resistir por muito tempo, mas porque imaginavam imbuidos de proposito superior, aí só lhes restavam resistir.

Vamos abrir o olho gente! a telinha está pregando muita mentira, e nós cá, bancando os bestas e engolindo tudo.

Elopere
Enviado por Elopere em 09/11/2008
Reeditado em 03/06/2009
Código do texto: T1274693
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