Se você continuar comendo carne depois disso ...
Estão destruindo nosso planeta. Essa verdade é incontestável. Não há como negar a matança em todos os sentidos. E eu afirmo com todas as letras e clamo do fundo de meus pulmões. PAREM DE DESMATAR NOSSAS TERRAS PARA A CRIAÇÃO DE GADO. Se existe um câncer na natureza ele está na destruição das florestas. Não vou tratar aqui de estatísticas porque elas já estão em detalhes no meu livro sobre vegetarianismo. Que o planeta está morrendo isto não deixa sombra de dúvida. Nosso ar está escasso. O planeta está respirando com dificuldade e os oceanos estão cada vez mais poluídos. E o grande paradoxo é que para viver estamos morrendo. A crença de que é preciso comer carne para ter saúde é tão arraigada, inclusive nos meios médicos e científicos que o leigo fica iludido por essa mentira e realmente sente quando tenta mudar da dieta carnívora para a vegetariana como resultado de sua crença exclusivamente. Vamos abrir nossos olhos doentes pela cegueira mental! Os maiores e mais fortes animais do planeta são vegetarianos; alimentam-se de plantas, raízes e são fortes e poderosos; olhe para a velocidade e a resistência de um cavalo, olhe para os músculos de uma vaca ou de um boi. E na nossa ignorância e sagacidade, em vez de comermos o que eles comem, comemos o pobre animal.
Quão pobre coitado é o ser humano em sua santa cegueira! As estatísticas estão aí mesmo debaixo dos nossos narizes e não queremos ver. Essa é a razão: não queremos ver. Quantas doenças não seriam evitadas, quantas vidas não seriam salvas se fôssemos um pouco mais obedientes aos reclames da sábia natureza! A Internet está repleta de médicos e nutricionistas vegetarianos mostrando-nos, através de provas evidentes e contundentes os benefícios de uma dieta natural à base de plantas: grãos, hortaliças, brotos, frutas e tantas coisas mais que realmente nos dão força e vitalidade. Os médicos e os cientistas que apoiam o regime carnívoro, afirmando que a carne é necessária por causa da proteína sabem da balela que estão cometendo porque não conseguem, eles mesmos livrar-se do regime doentio de comer cadáveres. Se os adeptos da alimentação carnívora querem ingerir os cólons dos animais mortos cheios de coliformes fecais e seu sangue carregado de ácido úrico eles que o façam, mais não tentem convencer os incautos de que isso é saudável.
Façamos um incursão às zonas azuis do planeta, onde o números de centenário excede as maiores médias mundiais e comparemos a qualidade de vida daquelas pessoas com a que levamos em nossas cidades malucas pelo estresse e pela correria do ganho material. Vejamos o que eles comem e como vivem. Em alguns pontos dessas zonas não utilizam sequer o relógio como medidor do tempo, suas vidas são naturais, pautadas pelo ritmo natural do surgir e pôr da luz solar que os ilumina. Somos todos iluminados por essa mesma luz solar, posto que Deus é único, mas porque agimos de modo tão artificial? Porque damos prioridade ao churrasco do fim de semana que nos está matando a uma leitura saudável sobre uma rede debaixo de um pôr do sol? Por que trocamos o saborear de frutas, de pequenas sardinhas que sejam por uma porção engordurada de carne que, se deixada em um canto por algumas horas o fedor torna-se tão insuportável que não queremos sequer nos aproximar? Claro! É um animal em processo de decomposição; os germens estão agindo ali da mesma forma que começaram a agir assim que aquele animal foi abatido. E pensar que uma parte daquele cadáver está dentro de nós! Falando nisso, você sabe como é morto um boi pelo abate? É melhor parar por aqui; não quero estragar a próxima refeição do leitor.