POLÍTICOS NÃO SABEM O QUE É SER HOMEM

POLÍTICOS NÃO SABEM O QUE É SER HOMEM

SE SOUBESSEM NÃO SERIAM tão superlativamente ocupados em roubar as verbas públicas dos mais de 200 milhões de brasileiros necessitados de qualidade mínima nos serviços públicos sucateados pelas “SS”, as sociedade secretas por trás das quais se escondem como se estivessem protegidos por uma moral especial, por uma ética que não fosse de “ocupados em lesar” a população que sempre os estão a lamentar.

TALVEZ POR ISSO OS NATIVOS, os brasileiros brasileiros estão num estado de progressiva decadência. Empobrecimento. Declínio. Invasores invadem suas terras, o garimpo e os soberbos senhores de terras se apossam das reservas ambientais de maneira absolutamente ilegal e covarde, mas seus representantes no Congresso acham que devem envenenar com mercúrio as águas dos rios e lagos para que os banqueiros se refestelem com a desgraça nativa dos povos indígenas.

ESSES POVOS NÃO PODEM NEM devem combater com flexas e tacapes os fazendeiros representantes do capital corrosivo, depredador, voraz, destrutivo que enriquece soberba mente com a exploração de minérios e queimadas para o plantio de suas culturas e a criação de rebanhos bovinos. A Amazônia e o Pantanal são reservas ecológicas mundiais, que já deveriam ter sido tombadas pelo Patrimônio Histórico Universal.

A FLORESTA E OS POVOS bosquímanos, os homens do jângal que vivem no ambiente natural, os “khoisans” inseridos na cultura dinâmica e polissêmica das realidades naturais, sem os artifícios “high-tech” dos que defendem o progresso do colarinho branco, das flutuações das Bolsas e dos papéis moedas, depreciando a vida dos que amam a naturalidade jângala da selva, das matas, do Pantanal.

ESSA GENTE SIMPLES, habituada à verdade nua e às belezas do contato real com a mãe natureza, que ler a linguagem dos ventos, do sol, da lua, das estrelas, ama a chuva, a garoa, os raios e as tempestades, em meio às paisagens e as viagens psicodélicas que certamente vêm naturalmente à mente nos ambientes implacáveis da mata luxuriante... Essa gente conhece as implacáveis leis da sobrevivência no ambiente natural de austeridade no qual precisam conhecer as difíceis leis da sobrevivência milenar.

ESSA GENTE SIMPLES não quer nem precisa trocar a exuberância da vida simples pela tralha, os caraminguás, apetrechos e bugigangas das cidades e metróploles com sua poluição atmosférica, suas doenças e vírus, por vezes fatais, que migram delas para todos os outros lugares, sua violência, seu mercado de drogas, sua polícia criminosa, suas obrigações de rotina, sua política de desemprego, subemprego, sua triste “happy hour”.

QUE FAZEM OS DITOS homens da grande cidade??? Organizam-se em grupos de poder tipo “SS”, justificam suas sociedades secretas sua pretensa e tensa “superioridade” de ficção científica, suas fábricas familiares de bonecas que não preservam sequer a sexualidade na qual nasceram, que estão sujeitos a perder tudo ao ganhar com as flutuações de mercado.

SERES COSMÉTICOS, maquiados para outro dia de trabalho. Seres armados com todos os tipos de insígnias, homens de lata e laticínios, comedores de hambúrgueres, bebedores de açúcares contaminados... A comunidade dos trogloditas do colarinho branco que se diferem dos antigos animais bípedes das cavernas, apenas pela roupagem maquiada do pedantismo, dos disfarces, dos artifícios e pré-tensões, empáfias: vanglórias de casernas.

SER HOMEM PARA ELES, políticos, é enganar seus eleitores. No momento esses “homens públicos” se somam ao Nero do Palácio do Planalto que já incendiou a floresta Amazônica com queimadas, e mata com a ironia da “gripezinha” os brasileiros indefesos que nele ainda fazem de conta acreditar, para não se sentirem sozinhos na selva de pedra. Enquanto o Nero toca sua Lira na Câmara e se excita ao ver Roma incendiar.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 11/02/2021
Reeditado em 11/02/2021
Código do texto: T7181695
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