As Onças Pardas ...Biboca

Voltando a falar da onça:

Aqui na nossa região, Bananal e lá pela Biboca, havia muito dessas onças...Porém agora há poucas, pelo desmatamento para lavouras...Ha uns 40 anos havia os caçadores domingueiros que aqui aportavam a cavalos e parece que traziam cavalos e matilhas de cachorros especializados em caça. Vinham aqui pela região do Xatão e era a festa que faziam, porem acho que não caçavam as onças e sim veados e outros bichos, que usavam como alimento...

Alias a finalidade era esportivo...

Segundo consta por historiadores, avançava florestas ou cerrados adentro, cortando cercas e outra equipe viria atrás concertando...

Eu pessoalmente já presenciei este tipo de caça ao longo desses anos findos...

O Tio Renato e o Tio Antônio, la pelo final da década de 70, ficara uma noite encima de uma arvore no manguezal a espera de uma onça que tinha enterrado um carneiro debaixo da mesma...

Noite adentro a onça veio comer a sua caça, porem o Tio Renato e o Antônio, tremeram e deixou os cartuchos caírem, a onça assustou e foi embora...

E agora como descer daqui?

Mais tarde eles perderam o medo e desceram e não viram mais a onça, que era desta que mostra o filhote em questão...é a onça vermelha que falam na região...

Só se sabe que as onças comeram todos carneiros da propriedade e eles ficaram só na vontade... As onças foram mais espertas!!!

O Tio Renato e Antônio são corajosos, só assustou na hora H...

Eu acho que nenhum de vcs teria esta coragem...?

Eu não arriscava!!!

Quando éramos crianças anos 50 o irmão de nosso pai Justino e o nosso tb tio Pompilio, que era casado com Belarmina, irmã do nosso pai. Eles contavam estas historia de onças e tamanduas,que comeu falano, matou Sicrano', fatos ocorridos na Bahia, região deles, Gameleira, hoje Pindai ...Ficávamos com muito medo, pois suas narrativas pareciam ser reais, do cotidiano deles...

Depois veio o rádio e encurtou as histórias...passando ouvir a voz do Brasil, preferencias do meu Pai e depois os sertanejoes até hora de ir dormir e acordar no outro dia com o cantar dos passos e barulho das galinas e angolas, cantarolando o e desempuleirando... para um novo dia e era só, alegria, alegria, alegrias...

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 30/09/2020
Reeditado em 01/10/2020
Código do texto: T7075980
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