Ocupação e uso dos solos no Brasil: problemas e soluções.
O Brasil é um país privilegiado na agronomia por sua boa localização e grande porção territorial. O solo brasileiro é rico, com isso a agronomia ganha importância no âmbito da economia nacional e abre grandes possibilidades demográficas, todavia não é gerido com total excelência, tendo em vista os problemas socioeconômicos causados por inundações e deslizamentos, além do desmatamento, queimadas e mau uso da terra.
Certamente o setor agrônomo é um dos alicerces-administrativos do país, porém deve evoluir muito, pois uso inadequado do solo é uma grande lacuna neste cenário. Muitos produtores rurais optam pelo sistema de plantation, o problema causado por este é que a terra perde muitos nutrientes com um cultivo exclusivo. Então, quando for feito a primeira colheita, na segunda plantação o solo estará bem mais pobre e o resultado da lavra não será tão satisfatório.
As queimadas e o desmatamento também são grandes impasses, pois incendiar florestas destrói a flora e a fauna presente, acabando com a manutenção do ecossistema, sem falar que as queimadas, prática utilizada para limpar o vestígio da lavoura, subtrai nutrientes elementares para o plantio.
No tocante à sociedade, vale levar em consideração a ocupação de áreas de risco geológico. O IBGE apontou, em 2010, que 8,2 milhões de pessoas vivem em áreas que perigam o deslizamento e alagamento, sendo o Sudeste a região com mais índice de suscetibilidade; um número de 24,5%.
Uma das soluções para o empobrecimento do solo seria alternar o plantio das plantations, por exemplo, invés de se plantar apenas milhos, após do cultivo dos mesmos, intercalar o tempo com o cultivo de girassóis, que devolvem os nutrientes necessários para a saúde da terra. Também podem ser utilizados fertilizantes não-agressivos, por meio de aviões ou máquinas. Levando em consideração a importância da agricultura para o Brasil, o Governo, por meio do Mapa, deveria garantir o produto para pequenos agricultores.
Deve-se também monitorar loteamentos ilegais em áreas sucintas à desastres, com o uso do Ministério Público. A dispersão dessas pessoas é benéfica, pois as livram de sofrerem com algum acidente geológico, contudo, é obrigação do Estado providenciar nova moradia aos moradores.