MEIO AMBIENTE / AQUECIMENTO GLOBAL

A degradação do meio ambiente é um assunto complexo, não podendo ser transferido para o terreno emocional, com ideias sobre bases restritas, para uma questão de enorme amplitude. Por isso, não é aconselhável se concentrar em aspectos isolados, dos quais alguns até podemos identificar, mas outros são ainda improváveis, gerando conflitos de ideias e um contexto polêmico até entre os estudiosos especializados em componentes importantes desse amplo cenário.

Essa amplitude não permite que sejam examinados apenas aspectos isolados, como a emissão de gases poluentes, desativação de fábricas, mudança de combustíveis, etc., quando se sabe, pelas observações científicas, que de forma totalmente independente, o próprio Planeta apresenta um comportamento instável quanto ao clima, em função de fenômenos naturais, dos quais alguns não são conhecidos cientificamente, como a ocorrência de eras glaciais por exemplo.

A Humanidade sabe que quatro elementos são fundamentais para a formação e a preservação da vida, como um todo, em nosso Planeta: o Fogo (calor e luz), a Água, o Ar, e a Terra, sendo que esta última, sob a influência dos outros três, produz a biodiversidade necessária para a manutenção das diversas formas de vida no Planeta, fornecendo a necessária alimentação para todos. O sol, a nossa estrela que fornece o calor e a luz, felizmente ainda não está sujeito às tolices da Humanidade, mas os outros três elementos fundamentais estão sim, sofrendo os efeitos da estupidez humana, através da enorme produção do lixo, incluindo o plástico e materiais pesados, químicos e esgotos, despejados sem tratamento nos rios, lagos e oceanos, gases tóxicos e oxidantes, agrotóxicos, pesticidas, inseticidas, desmatamento, inclusive da mata ciliar, quase extinção da mata atlântica e já atingindo a floresta amazônica, e poluição, contaminação e esgotamento de nascentes dos rios. Além de tudo isso, temos os vazamentos das usinas nucleares, e em potência, a possibilidade de eventuais conflitos com o uso de armas nucleares, com altíssimo poder de destruição. Diante desse cenário assustador, conhecendo a nós próprios, os seres humanos, e também a nossa história, não temos como negar que o futuro do Planeta Terra não é dos mais promissores...

Com efeito, na melhor das hipóteses, a conclusão virá pelo esgotamento dos recursos naturais, agravado pela explosão demográfica, pois o ser humano não cuida da sua própria casa, porque ele sofre de uma moléstia incurável e hereditária, formada por uma associação diabólica de quatro elementos básicos: a cobiça, a inveja, o orgulho, e o ódio. Essa doença não tem cura, inexoravelmente. Sugestão? Sim; procure salvar a sua Alma, pois com esse objetivo, e o comportamento inerente, no seu cotidiano, Você não será um agente ativo dessa obra, naquilo que depender somente da sua vontade. Fora deste contexto, que é apenas de caráter ético e moral, extensivo utopicamente a todos os seres humanos, e que poderia apenas aliviar a consciência, nada poderá deter a predeterminada sequência de transformações, de acordo com a irrefutável conclusão de Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794): “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. O Globo Terrestre, obviamente, também está incluído nessa irreversível transformação.

P.S.-Texto/comentário para o artigo “Greta, os gretinos e a teoria do caos” de Richard Foxe.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 14/05/2019
Código do texto: T6646952
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