Será que não faltou criatividade para diminuir o prejuízo ambiental provocado pelo rompimento das das duas represas em MG ?
Parodiando o conhecidíssimo "o nordestino é antes
de tudo um forte", diríamos que "todo aquariano é antes de tudo um
louco por excelência".
(Mas, que fique claro : são os "loucos do bem" ou,
como bem diria o Raul Seixas, "malucos-beleza"...)
E - como não nos é dado o direito de escolha, nós nascemos sob o signo de Aquário. Portanto, não esperem de nós o convencional, o normal, o tradicional.
Para nós, só aquilo para o quê não há NENHUMA possibilidade de solução (ex.: a morte) é irreversível; para o resto, sempre haverá alguma alternativa de solução.
Dentro de tal linha de raciocínio, após a eclosão
do recente gravíssimo acidente em Minas (rompimento de uma barra-
gem, liberando toda a lama lá acumulada, cuja enxurrada provocou
um dos mais danosos efeitos de ordem ecológica : destruição do so-
lo e dos rios que se apresentavam em seu trajeto), passamos a re-
fletir sobre um ponto em especial nessa tragédia : o deságue (ou "desLAME"?) de tal enxurrada no leito dos rios do trajeto.
E a conclusão a que chegamos nessas "reflexões
ecológicas" é (se estivermos falando asneiras, façam de conta que
não leram esta publicação) que decididamente FALTOU UM POUCO DE CRIATIVIDADE não sei de quem para evitar que toda aquela lama chegasse até o rio que abastece o Espírito Santo (e que, agora, parece
fadado à total destruição, segundo os entendidos no assunto).
Será que não poderia ser interrompido o fluxo
de toda aquela lama antes de chegar lá ? Pelo que ouvimos nos no-
ticiários, até atingir tal destino (o Espírito Santo) passaram-se 4 (quatro) dias de lama avançando.
O que, no nosso entendimento, poderia ter sido
feito ou para evitar que a enxurrada de lama chegasse lá ou, se
chegasse, que fosse com o mínimo de prejuízo para o rio resume-
se nisto :
O governador do Espírito Santo (com ou sem
apoio da própria mineradora ou do governo federal), após ser infor-
mado por engenheiros ambientais da trajetória daquela lama, poderia
ter enviado máquinas perfuratrizes potentes para toda a extensão desse percurso, NO QUAL SERIAM ABERTAS VÁRIAS E P R O F U N -
D A S VALAS NO SOLO (tipo cisternas de grande porte), onde, forço-samente, a lama teria que cair (e ali ficando retida).
Se isso tivesse sido feito, é certo que as áreas
de terra desse trajeto seriam inutilizadas, mas, pelo menos, (quere-mos crer) O RIO QUE ABASTECE O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NÃO SERIA ATINGIDO E/OU POLUÍDO PELA LAMA.
Será que extrapolamos os limites da loucura ou
da fantasia ?