MEIO AMBIENTE E CIDADANIA

A questão do meio ambiente tem sido objeto de recorrentes debates nos dias atuais, temário de complexa resolução, uma vez que a sociedade, pouco presente ao debate, menos contribui para que se tenha objetividade nas discussões e conseqüentes tomadas de decisão; não somente por parte de quem é gestor, também daqueles que devem se preocupar com seu habitat e a vida do planeta.

Neste sentido os conselhos municipais de meio ambiente e sustentabilidade junto às secretarias municipais afeitas ao tema em questão têm provocado a sociedade civil no intuito de que esta desperte para a importância daquilo que significa a preservação, partindo do ideário do ecologismo.

Conservar a fauna e a flora é de grande urgência! Infelizmente vemos a devastação das matas acontecendo. Ainda perduram as queimadas sistematicamente, e animais silvestres são comercializados à luz do dia ante o olhar complacente de quem deveria coibir tais práticas.

Muito se vem discutindo acerca de coleta seletiva de resíduos sólidos, coleta de lixo, numa palavra mais simples. E no bojo desta temática é que têm surgido as associação dos catadores de material reciclável em variadas localidades. Estas associações desempenham papel importantíssimo na preservação ambiental, na tomada de novas posturas frente a questão de viés ecológico, uma vez que nos impelem a que mudemos nossa “consciência” acerca também da biodiversidade.

Na segregação de material descartável - o lixo doméstico - que produzimos cotidianamente vamos mostrando se estamos ou não tendo um novo entendimento e contribuindo sobre o que é ter nova visão ecológica da questão.

A sociedade é chamada a participar ativamente na formulação de novas políticas públicas voltadas para a questão ambiental. Neste sentido é que temos no nascedouro da Lei 12.305, sancionada faz quatro anos, uma das bases de sustentação para esta discussão.

Gestões têm sido implementadas no intuito de que se dê novo alento ao meio ambiente, uma vez que a Natureza pede socorro em todo o mundo, quando vemos a proliferação de gases das fábricas, queimadas nos altos da serras, poluentes e outros dejetos lançados nos rios a partir da ação maléfica do ser humano, jamais comparado a animais, uma vez que estes respeitam muito mais seu habitat natural.

Ações podem ser implementadas nas comunidades diversas com o fito de que se possa ter respeito e conservação ambiental nos espaços que escolhemos para uma vida mais saudável e feliz.

A comunidade deve exercer o controle social, como preconiza a Lei supracitada. Deve ter disposição ambientalmente adequada para exercer sua cidadania, pois cuidar do meio ambiente também se configura num grande gesto de quem exerce na inteireza a consciência cidadã.

A responsabilidade sobre o que a sociedade produz em matéria de resíduos sólidos e que afeta a questão ambiental deve ser compartilhada, seja no recesso do lar, escolas, igrejas ou ainda nos conselhos municipais de meio ambiente, fóruns legítimos de debates destas complexas temáticas.

Uma nova postura frente às questões aqui postas, no intento de que a necessidade da preservação do meio ambiente seja cada vez mais urgente em nossas consciências, muitas vezes pouco ecológicas, é necessária.

Como a Mãe natureza nos pede socorro, concomitantemente, também pede respeito. E quando não entendemos este apelo as consequências são catastróficas.

José Luciano
Enviado por José Luciano em 16/02/2015
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