Haverá um dia
Haverá um dia
Haverá um dia em que o Homem sem poder respirar se arrependerá
de todo o mal que fez para o planeta.
Haverá um dia em que o ar será algo extremamente raro, as águas escassas,os rios mortos, o mar apenas um vai e vem de ondas tristes.
Haverá um dia em que os belos e coloridos pássaros serão reduzidos
a catálogos históricos, e as borboletas desenhos esquecidos em um canto qualquer.
Haverá um dia em que o Sol aquecerá por demais a terra e as
pessoas impedidas de sair de seus lares enlouquecerão diante
do deserto instalado.
Haverá um dia em que o amanhecer será coberto de ossos secos,
de plantas mortas, de árvores despidas de suas folhas.
Haverá um dia em que os pobres inocentes morrerão antes mesmo
de nascerem, e a vida do ser humano restará represada neste cenário de destruição.
Haverá um dia em que o ouro, a riqueza, as posses, as propriedades de nada valerão, pois o solo que as ampara estará morto.
Haverá um dia em que o pretenso progresso praticado por homens
sem consciências será a causa da destruição do planeta.
E o Homem, este mesmo homem que recebeu de Deus esta terra
santa abençoada, rebordada de mananciais, de água, de árvores,
de animais de todas as espécies, povoada de doces insetos,
pássaros cantantes, joaninhas, grilos e tantos outros pequenos
animais, se verá perdido em meio ao cenário de destruição criado
em nome da ganância e da irresponsabilidade.
Utopia, pesadelo?
Não!
O descortinar desta realidade está muito mais próximo do que se imagina.
Basta observar a prática reiterada de agressão contra o meio
ambiente endossada por aqueles que detém o poder para se
prever o sofrimento que o ser humano experimentará em razão
da prática de tantos atos inconsequentes.
Quem viver...verá.
Ana Stoppa
Haverá um dia
Haverá um dia em que o Homem sem poder respirar se arrependerá
de todo o mal que fez para o planeta.
Haverá um dia em que o ar será algo extremamente raro, as águas escassas,os rios mortos, o mar apenas um vai e vem de ondas tristes.
Haverá um dia em que os belos e coloridos pássaros serão reduzidos
a catálogos históricos, e as borboletas desenhos esquecidos em um canto qualquer.
Haverá um dia em que o Sol aquecerá por demais a terra e as
pessoas impedidas de sair de seus lares enlouquecerão diante
do deserto instalado.
Haverá um dia em que o amanhecer será coberto de ossos secos,
de plantas mortas, de árvores despidas de suas folhas.
Haverá um dia em que os pobres inocentes morrerão antes mesmo
de nascerem, e a vida do ser humano restará represada neste cenário de destruição.
Haverá um dia em que o ouro, a riqueza, as posses, as propriedades de nada valerão, pois o solo que as ampara estará morto.
Haverá um dia em que o pretenso progresso praticado por homens
sem consciências será a causa da destruição do planeta.
E o Homem, este mesmo homem que recebeu de Deus esta terra
santa abençoada, rebordada de mananciais, de água, de árvores,
de animais de todas as espécies, povoada de doces insetos,
pássaros cantantes, joaninhas, grilos e tantos outros pequenos
animais, se verá perdido em meio ao cenário de destruição criado
em nome da ganância e da irresponsabilidade.
Utopia, pesadelo?
Não!
O descortinar desta realidade está muito mais próximo do que se imagina.
Basta observar a prática reiterada de agressão contra o meio
ambiente endossada por aqueles que detém o poder para se
prever o sofrimento que o ser humano experimentará em razão
da prática de tantos atos inconsequentes.
Quem viver...verá.
Ana Stoppa