Parece-nos que, com esta nossa sugestão, a tal troca de 6 por meia dúzia vale a pena para o paulistano...(crise hídrica)
Depois de postergar o máximo que pôde o racio-
namento de água para a população (se o tivesse decretado desde an-
tes da eleição, em níveis mínimos, não haveria necessidade como agora
há de um racionamento mais severo), o governo de S .Paulo cogita
adotar o racionamento nesta proporção :
2 dias com água e 4 dias sem água.
Percentualizando esses números (se estivermos er-
rados "nesta matemática", perdoem-nos; nossa área é língua...), temos:
6 dias equivalem a 100 ./.
4 dias sem água corresponderiam a 66,66 ./. (ou
2/3 da semana);
2 dias com água corresponderiam a 33,33./. (ou
1/3 da semana).
Obtendo-se, em termos de fração, 2 /3 da semana
(=4 dias) sem água e 1/3 da semana (2 dias) com água (ou seja :
não teria água na 2a., na 3a., na 4a. e na 5a. feiras) e teria água
na 6a. e no sábado (parece que esqueceram que a semana tem SETE
DIAS...), perguntamos :
Não seria mais vantajoso para o paulistano (sem
alterar a intenção da adoção do racionamento) se ao invés de ele ter
de ficar 4 dias seguidos sem água e 2 apenas com água passasse a
ser : TER ÁGUA TODOS OS DIAS, apenas por um período de 8 horas/
dia ? (seria mantida a mesma proporção : 8 horas (considerando que
o dia tem 24 horas) correspondem a um terço do dia COM ÁGUA e
dois terços SEM ÁGUA.
Com tal alteração (que não comprometeria o
projeto de racionamento) pelo menos psicologicamente (parece-nos),
o racionamento seria mais bem absorvido. Pelo menos a população
teria a sensação de que estaria tendo água todos os dias ...ainda que
por um período (apenas 8 horas) mais reduzido...
Para quem está no meio de uma crise dessa, de
escassez de água, ter que imaginar que ficará 4 dias seguidos sem
água é realmente algo de causar calafrios...de terror...