A Sibipiruna
Segunda-feira, sete horas de uma fria manhã primaveril, desço do ônibus para dar início a mais uma rotineira semana de trabalho. Ao colocar os pés na calçada, deparo-me com uma cena indescritível que, só vendo para crer. Sou contemplado com um maravilhoso tapete amarelo-ouro, me oferecido pela gigante e bela Sibipiruna.
Estou na Rua 15 de Novembro, em frente ao Cartório de Registro de Imóveis, na espaçosa calçada, coisa rara nesta e em muitas centenárias cidades. Sem trocadilho, fiquei imóvel diante de tamanha beleza. Não sabia o que fazer: se pisava, se desviava...
Pensei na generosidade da Natureza me oferecendo humildemente este presente e procurei dar meus passos, cuidadosamente, entre pequenos espaços, evitando machucar tão delicadas florzinhas, todas sorrindo pra mim.
Nesta mesma calçada, numa extensão de 200 metros, aproximadamente, há mais nove árvores-irmãs da mesma Família das Caesalpinias peltophoroides. Tempos atrás plantaram uma irmãzinha mais nova entre elas, no lugar de uma mais velha que sucumbira. Recentemente, na calada da noite de um final de semana qualquer, o poder público – é sempre assim que ele age - dizimou uma irmã adulta do mesmo porte desta minha protagonista.
A Sibipiruna é uma árvore pioneira, de vida longa, chegando aos 100 anos. Nativa do Brasil, tendo como origem a Mata Atlântica. De grande porte, atingindo 25 metros de altura e uma imponente copa, cuja exuberante floração acontece de setembro a novembro.
Dos países que têm árvores como símbolo, lembro-me do Canadá, cuja folha vermelha no centro da bandeira, representa sua árvore mais famosa, o Plátano. E do Líbano, o país dos Cedros, eternizado como árvore símbolo na sua expressiva bandeira. Sabemos que a árvore símbolo do nosso país é o pau-brasil, desde a época do descobrimento, quando era a mais abundante e a mais importante, devido à sua nobre madeira extraída e subtraída a exaustão.
Sem desmerecer a histórica fama do pau-brasil, sugiro que façamos um plebiscito ou referendo, lançando a Sibipiruna como árvore símbolo do Brasil. E ela possui todos os requisitos para vencer o atual detentor deste título: beleza, imponência, copa frondosa, folhas desenhadas harmonicamente, longevidade e o atributo mais convincente: o amarelo-ouro mesclado com o verde-vivo das nossas matas.
Se você tiver o privilégio de encontrar uma Sibipiruna nesta época, admire-se com o gigantesco buquê verde-amarelo.
Nossa cidade foi premiada com inúmeras árvores desta espécie e por todos os cantos e recantos deste país, elas se disseminam.
Todos os dias passo por elas, sob elas e ao lado delas. Encanto-me em vê-las e agradeço ao Criador por mais este momento mágico e inesquecível.
Segunda-feira, sete horas de uma fria manhã primaveril, desço do ônibus para dar início a mais uma rotineira semana de trabalho. Ao colocar os pés na calçada, deparo-me com uma cena indescritível que, só vendo para crer. Sou contemplado com um maravilhoso tapete amarelo-ouro, me oferecido pela gigante e bela Sibipiruna.
Estou na Rua 15 de Novembro, em frente ao Cartório de Registro de Imóveis, na espaçosa calçada, coisa rara nesta e em muitas centenárias cidades. Sem trocadilho, fiquei imóvel diante de tamanha beleza. Não sabia o que fazer: se pisava, se desviava...
Pensei na generosidade da Natureza me oferecendo humildemente este presente e procurei dar meus passos, cuidadosamente, entre pequenos espaços, evitando machucar tão delicadas florzinhas, todas sorrindo pra mim.
Nesta mesma calçada, numa extensão de 200 metros, aproximadamente, há mais nove árvores-irmãs da mesma Família das Caesalpinias peltophoroides. Tempos atrás plantaram uma irmãzinha mais nova entre elas, no lugar de uma mais velha que sucumbira. Recentemente, na calada da noite de um final de semana qualquer, o poder público – é sempre assim que ele age - dizimou uma irmã adulta do mesmo porte desta minha protagonista.
A Sibipiruna é uma árvore pioneira, de vida longa, chegando aos 100 anos. Nativa do Brasil, tendo como origem a Mata Atlântica. De grande porte, atingindo 25 metros de altura e uma imponente copa, cuja exuberante floração acontece de setembro a novembro.
Dos países que têm árvores como símbolo, lembro-me do Canadá, cuja folha vermelha no centro da bandeira, representa sua árvore mais famosa, o Plátano. E do Líbano, o país dos Cedros, eternizado como árvore símbolo na sua expressiva bandeira. Sabemos que a árvore símbolo do nosso país é o pau-brasil, desde a época do descobrimento, quando era a mais abundante e a mais importante, devido à sua nobre madeira extraída e subtraída a exaustão.
Sem desmerecer a histórica fama do pau-brasil, sugiro que façamos um plebiscito ou referendo, lançando a Sibipiruna como árvore símbolo do Brasil. E ela possui todos os requisitos para vencer o atual detentor deste título: beleza, imponência, copa frondosa, folhas desenhadas harmonicamente, longevidade e o atributo mais convincente: o amarelo-ouro mesclado com o verde-vivo das nossas matas.
Se você tiver o privilégio de encontrar uma Sibipiruna nesta época, admire-se com o gigantesco buquê verde-amarelo.
Nossa cidade foi premiada com inúmeras árvores desta espécie e por todos os cantos e recantos deste país, elas se disseminam.
Todos os dias passo por elas, sob elas e ao lado delas. Encanto-me em vê-las e agradeço ao Criador por mais este momento mágico e inesquecível.