"A lenda de Atlântida segundo Platão."

Nós, pessoas da civilização atual gostamos de ficar inteirados dos assuntos da civilização passada.Quando ouvimos algo sobre ela ficamos fascinados e partimos para as pesquisas e, às vezes, ficamos sem respostas.O assunto sobre Atlaântida é exuberante.Se não vejamos:
A primeira menção à Atlântida aparece no diálogo filosófico “Timeus” de Platão. Ela é descrita por Crítias, avô materno de autor (que provavelmente não estava vivo, sendo o diálogo fictício). A história teria sido repassada pelo avô de Crítias (de mesmo nome), que teria ouvido do pai dele, Drópides. Este a recebera do sábio grego Sólon, que por sua vez ouvira sacerdotes egípcios. Um relato em primeira mão, sem dúvida!
A história contada pelos sacerdotes seria a do maior feito dos antigos atenienses. Nove mil anos antes de sua época, uma força poderosíssima vinda de além das “Colunas de Hércules” (estreito de Gibraltar) avançou sobre a Europa e a Ásia, eles possuíam uma armada de 12.000 navios e um exército de 10.000 carruagens. Os sacerdotes disseram a Sólon o nome desse poder do oceano Atlântico: a nação de Atlântida. Os atlantes eram descendentes dos dez filhos do deus Poseidon com uma mortal. Construíram formidável civilização, mas a medida que seu sangue divino foi se diluindo, tornaram-se cruéis e sedentos de dominação. Os únicos que fizeram frente aos atlantes foram aos antigos atenienses. Após os invasores terem varrido todo o norte da África até o Egito, foram derrotados em batalha por uma força menor, mas cheia de patriotismo e virtude. Após este fracasso, toda a Atlântida foi destruída numa série de terremotos e enchentes que, infelizmente, também destruiu os antigos atenienses.
Agora considere a história que Platão conta pela boca de Crítias: um império longínquo, tecnologicamente sofisticado, mas moralmente arruinado e perverso – Atlântida – tenta a dominação mundial pela força. A única coisa a ficar no seu caminho é um relativamente pequeno grupo de pessoas espiritualmente puras, com princípios morais e incorruptíveis – os antigos atenienses.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa na Internet- via Google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 27/06/2014
Reeditado em 08/12/2015
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