Do subúrbio ao interior

E nas poças de lama uns pingos de chuva ao frio nas cidades recatadas como atrevidas.

Intercalando mudanças onde as reações geofísicas manifestam os círculos geométricos da sonoridade, observando uma imagem nas águas paradas da recaída gota.

As temperaturas calorosas aquecem as casas de luzes diminuídas, contraídas em sua claridade pelo final de cada entardecer.

Portas trancadas em silêncios do descanso nas mais casas grandes ou pequenas do abrigo que não é robótico.

Céu escuro num dia nublado em noites cinza, de nuvens carregadas em desertas ruas extrovertidas.

Aquela brisa no recanto do interior aproxima uma presença na fachada com pés aquecidos, porém desprotegidos quando a vulnerabilidade nas estações climáticas avilta a estranheza da natureza no seu convívio.

A chuva rega a terra dos mortais administrando a contínua e frágil vida natural.

O subúrbio e os ventos uma notoriedade em que a comodidade já não habita aqui, embora os outros lugares permaneçam o corporativismo do sol nordestino.

Com bagagens da experiência pelo enfado das tensões a estrada do destino encaminha ao sábio tempo o conterrâneo do mesmo lugar contemporâneo dos municípios.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 03/05/2014
Reeditado em 03/05/2014
Código do texto: T4792184
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