Meio-ambiente e sua influência para a sociedade contemporânea
Determinismo
A paisagem monocromática e o céu de um azul acinzentado hoje nos grandes centros urbanos começou a ser construída em meados do século XVIII, com a eclosão da Revolução Industrial. Os novos meios de produção fabris intensificaram o comércio, aceleraram a produção, mas trouxeram graves impactos ambientais a longo prazo, como a emissão de gases poluentes e o esgotamento de recursos naturais.
Séculos depois, bruscas mudanças climáticas e catástrofes ambientais fazem parte do nosso cotidiano. A Teoria Malthusiana, cuja credibilidade não será aqui tópico de discussão, identificou um problema: a fome, que atinge hoje cerca de um bilhão de pessoas.
O modo logosófico e o capitalismo selvagem que regem nossa sociedade escravizam-nos num movimento progressivo, cobrando inovação e desenvolvimento ininterruptamente. Há, entretanto, uma preocupação crescente e generalizada no que tange o prejuízo dessa tarefa à natureza e à humanidade, tomando forma nas conferências ambientais da ONU, começando pelo Protocolo de Kyoto, quando os países se comprometeram a reduzir 5% de suas emissões de CO². Nessas conferências, as discrepâncias políticas e socioeconômicas vêm à tona, o que prejudica sua eficácia. Deu-se início, então, ao chamado Mercado de Carbono, prática que consiste no pagamento dos países desenvolvidos para que os emergentes preservem o meio-ambiente, garantindo seu progresso sem maiores responsabilidades.
Há pouco tempo aconteceu no Brasil a RIO+20, que defendia a implementação da economia verde, com a utilização de fontes renováveis de obtenção de energia, tratamento de lixo e água conservando avanços científicos e preservando o meio natural.
Em suma, paralelamente à tomada das medidas cabíveis pelas autoridades, é através da conscientização popular que alcançamos a tão almejada tríade: desenvolvimento, qualidade de vida e meio-ambiente.