PEDRA CARNEIRA II
PEDRA CARNEIRA (II)
Hoje, (Domingo), dia em que os norte americanos contra-atacaram o Afeganistão, por vingança e na tentativa de que os Talibãs (grupo que domina 80% daquele país e que abriga os terrorista responsáveis pela chacina de 11 de setembro transato, ocorrido em New York), e também dia em que o Brasil (futebol) e enfrentou o Chile e venceu por 2 X 0, precisando muitíssimo da classificação, para copa do mundo, em 2.002, eu estive na Pedra Carneira, bem pertinho! Cerca de 300 metros de seu grande paredão, numa tarde semi-fria, refrescante e calma.
Minhas companhias eram o Leone e o Leandro, filhos do senhor Jaci!
Fiquei encantadíssimo com a beleza, a paisagem natural que o Nosso Deus criou! Os pastos verdejantes, após a longa seca que atravessou o nosso querido Brasil! Há muitos gados até bem perto da grande e famosa pedra. Há muitas fontes de água. Há poço de peixe. Vislumbra-se ao sopé daquela imensa pedra que divide o Distrito de Anutiba com o município de Jerônimo Monteiro, outro lado, muitas outras pedras, desde as menores até as de grande porte; desde as do tamanho amarroadas, usadas nas construções até as maiores tamanho de uma casa. Estas grandes têm uma característica que eu notei, peculiar. São tão próximas umas das outras que formam como que esquinas das ruas e becos das cidades. Algumas formam tocas ou pequenas cavernas, verdadeiros esconderijos de animais selvagens.
Em todo o tempo fiquei impressionado com os pastos verdejantes, formando um lugar tão próprio para acampamentos. Um verdadeiro lugar para se passar vários dias, acordando com os mugidos do gado bovino, que são levados aos pastos. Pensei logo que o proprietário dali, é um homem de sorte, pois o lugar é próprio para o gado, devido ao frescor, que o vento traz ali, a abundância de água e a vegetação intensa que atende a carência do gado apascentado.
Me senti como Jesus, na companhia de Pedro, Tiago e João, que desceu do Monte Tabor (Transfiguração), e recusou a tenda que Pedro lhe sugeria fosse construída, porque precisava descer para atender aos carentes que lhe esperavam, como no caso, o rapaz epiléptico que Jesus curou. Logo que desci, visitei, na companhia do senhor Jaci, Dona Irene e Simone, o senhor João Rosa. Um velhinho, amigo do senhor Jaci, que havia perdido um filho há um mês que faleceu, em virtude de acidente com motocicleta. Somando-se a tal tragédia, o velhinho já convivia com a ausência de sua esposa, que o deixou acerca de dez meses transatos, abandonando-o ao léu da sorte, sem mais querer coabitar em sua companhia, dentre os inúmeros casos ocorridos neste Distrito de Anutiba e em todo este Brasil de separações e divórcios. Sem dizer nos que estão divorciados de Deus! Li a Palavra de Deus, meditei, orei e deixei uma peça de roupa para o vovozinho sofredor, prometendo voltar outra vez!
M FREIRE, 07 de outubro de 2.001.
Fernandinho do fórum