A NATUREZA FERIDA

O papel do homem, na escala evolutiva, principia-se no conduzir o pensamento sempre na busca da perfeição, no direcionamento de metas capazes de elevar o status da humanidade. É o progresso tão bem conhecido e que se galga num ímpeto, muitas vezes egoístico, que desfaz toda a virtude do realizar.

O progresso está intimamente ligado ao sentido do direcionamento coletivo, perspicaz, mas nunca sem fronteiras. É preciso refletir no que se deve ou não fazer, porque é assim que se evita destruição pelas próprias mãos do homem, muitas vezes da sua própria espécie.

Tudo precisa ser minuciosamente planejado!

Não adianta ir além da exatidão compatível com a existência. Mas todos sabem e estão cientes, embora visem pela vaidade na ciência, chegando a esferas incapazes dele próprio conter todo o mal.

É preciso se ter na consciência e, dentro do livre arbítrio, utilizar as rédeas do deslumbramento, no discernimento de ações limítrofes capazes de coibir todo o mal à orbe natural de sobrevivência.

O recado está dado pela própria natureza, Sábia e Ferida em seus maus tratos. A luta pela sobrevivência ocorrerá com o avanço da ciência desvairada, contaminando rios e mares, terras e montanhas e, até o próprio ar que se respira.

Onde ficará o Progresso? Aquele Progresso desmedido e sem limites?

Quem usufruirá deste Progresso destemido e inconsequente?

A hora do refletir se apresenta hoje e, sempre necessitará do bom senso, do equilíbrio, no desenvolver esférico, aquinhoando a razão, no contemplamento e, nunca, jamais a emoção, suntuosamente capaz de regredir à sobrevivência e à permanência das espécies, no espaço Sagrado e Bendito, Dadivo por sua peculiar natureza e conferido ao homem por sua própria necessidade.

26/03/2011

3:44 h

Elizabeth Oliveira
Enviado por Elizabeth Oliveira em 26/03/2011
Reeditado em 29/03/2011
Código do texto: T2871432
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