O SOLO PEDE SOCORRO

O solo não é apenas essencial para fixação das plantas, como aprendíamos na escola nos primeiro anos letivos. O solo é responsável, junto com os outros elementos que com ele interagem, por toda a exuberância dos nossos campos e florestas e, naturalmente pela rica biodiversidade, da qual nós brasileiros nos orgulhamos de ter. É dele que nós humanos, retiramos quase todos os alimentos de que necessitamos, é dele também, que extraímos os metais preciosos ou não, fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação. Portanto, o solo é essencial para a vida no planeta.

Se o solo é tão importante assim, porque o degradamos?

O que o homem tem feito ao longo de sua existência, além de destruí-lo?

Como devemos agir para conserva-lo?

Após analisar essas questões, lembrei-me de uma pequena história que ouvi num dia desses, onde eram protagonistas, o rico, o pobre e a “justiça”. E a história era mais ou menos assim: o rico e o pobre vão aos tribunais porque o primeiro quer fazer um desvio no riacho para atender as necessidades de sua propriedade e consequentemente, vai prejudicar o segundo, deixando-o sem água. No dia da audiência, enquanto o juiz interroga o pobre, o rico fica mostrando várias cédulas de dinheiro. O juiz então, após ouvir o relato do pobre diz solenemente: após ouvi-lo, cheguei à conclusão que o senhor tem toda razão, o rio não pode ser desviado, porém, “pelo que estou vendo”, o senhor vai perder a questão.

Na conservação do solo é mais ou menos a mesma coisa, os protagonistas são: o capital, o pobre solo e o homem. O solo pede socorro, demonstra todo o tempo que está sendo prejudicado, e o único que pode salvá-lo é o homem, com uma simples atitude, a de apenas parar a destruição e conservar o que ainda existe, e o homem, sabe que o solo tem razão, mas, como o capital acena com algumas “vantagens”, o homem se alia a ele e simplesmente fecha os olhos para essa questão.

Nos diversos segmentos da sociedade, assim como nas histórias, existem o bem e o mal. Por tanto, nesse caso específico, vamos fazer uma corrente do bem e tentar derrotar o mal para salvar isto que é tão precioso e essencial à vida no planeta. Qualquer atitude sua por menor e insignificante que possa parecer, certamente estará contribuindo para o futuro da humanidade. O solo, em nome do planeta pede socorro.

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