O Aquecimento Global
O Aumento na temperatura média do planeta é chamado de aquecimento global e pode gerar desequilíbrios no clima da Terra. Ele pode provocar a elevação do nível dos mares devido á expansão térmica da água e ao degelo de parte das calotas polares.Com isso, grandes áreas do litoral podem der inundadas e ilhas podem ficar submersas, deixando muitas pessoas desabrigadas.A água que surge com o degelo pode alterar a formação das correntes marítimas, modificando o regime de ventos e chuvas e o clima das varias regiões. Isso pode prejudicar a agricultura e provocar a proliferação de insetos transmissores de doenças e que atacam plantações, uma vez que eles se reproduzem melhor em climas mais quentes. Finalmente, as mudanças climáticas poderiam provocar a extinção de muitas espécies.
Os países ricos, mais industrializados, são os principais responsáveis pelo aquecimento global, já que vêm emitindo gás carbônico desde a Revolução industrial (cujo início data no século XVIII) e consomem, proporcionalmente ao tamanho de sua população, muito mais combustível e energia, liberando com isso mais gás carbônico que os países menos desenvolvidos.
Em 2005, o Protocolo de Kyoto entrou em vigor, passando a ser chamado de Tratado de Kyoto. Pelo tratado, a maioria dos países mais desenvolvidos compromete-se a reduzir a emissão de gás carbônico, com relação aos níveis de 1990, até 2012. ( As cotas de redução variam de 6% a 8 %, conforme o país.) Isso requer a redução do consumo de combustíveis fósseis, com a utilização de equipamentos mais eficientes e investimento em fontes de energia que não emitem gás carbônico, como a energia hidrelétrica ou a energia solar.
O mecanismo de Desenvolvimento Limpo permite que os países ricos e mais poluidores financiem projetos de substituição de fontes não-poluentes. Esses projetos podem incluir, por exemplo, a substituição de combustíveis fósseis- que lançam gás carbônico na atmosfera- por energia renovável, como a eólica, solar ou da biomassa. Em troca os países financiadores recebem "créditos de carbono”, que contam para atingir suas metas de redução da emissão. Essa redução pode se dar também pelo aumento da eficiência energética.