Crimes Eleitorais

Quem não se lembra quando crimes eleitorais eram dentre outros: compra de votos, troca de votos por dentaduras, operações medicas, materiais de construção etc., propaganda irregular, boca de urnas?

Em algumas regiões do país a coronelança comandava com mão de ferro os guetos eleitorais, e depois de receber a primeira parcela da compra dos votos as pessoas iam para as urnas para votar e ansiosos para receber a segunda parcela. Os coronéis também garantiam transportes gratuitos aos eleitores que eram levados em ônibus, veículos particulares e até em caminhões. Os votantes tinham certeza que, mesmo o voto sendo secreto o mandante da seção eleitoral saberia se ele cumpriu seu compromisso

A gente não sabia os nomes de ministros do TSE, já que eram juízes discretos, imparciais e isentos.

As propagandas eram feitas em canais de TV em horários programadas e com panfletos, ou os “santinhos” distribuídos aos montes até horas antes da abertura das urnas. O chão próximo as zonas eleitorais ficavam encobertos com este papeis que faziam a festa das gráficas.

Em era digital novos tipos penais foram criados, inclusive à revelia da constituição e do congresso nacional.

Questionar o processo eleitoral virou crime. Falar das urnas eletrônicas pode levar o cidadão para a cadeia imediatamente. As urnas, estas caixas eletrônicas se transformaram em totem sagrado, que tem o selo total contra fraudes e falhas conferido pelo comandante em chefe do TSE.

Qualquer pessoa com o mínimo de neurônios na cachola sabe que as últimas eleições não foram justas, honestas, imparciais. Elas foram manipuladas para dar ganho ao candidato que o STF e TSE escolheram.

Para evitar qualquer questionamento sobre o processo o ministro Alexandre de Morais com apoio de outros ministros passou a tocar o terror. Interditou o debate sobre o tema proibiu debates, questionamentos, auditorias. Calou não só o cidadão comum, mas também a imprensa.

Está claro que boa parte da esquerda, desonesta e hipócrita como é, gostou deste modelo de gerenciamento do processo eleitoral, já que ele a beneficiou. STF e TSE mandaram as constituição e regramento jurídico as favas e sob a omissão do congresso e da FFAA, passaram a governar e a legislar na cara dura, sem nenhuma vergonha ou constrangimento.

Este processo todo ficou tão evidente que o que vimos no dia 8 de janeiro foi um povo indignado, lubridiado, ainda crente nas instituições e na força da nossa democracia indo para as ruas protestar.

Ali estava o caldo de cultura perfeito, o campo minado, pronto para ser catalisado por radicais de ambos os lados.

Nós vimos uma quebradeira, uma baderna na Praça dos Três Poderes. Nada que se aproxime nem de perto de um golpe como insistem alguns. Os que quebraram se safaram em grande parte. Os que estão sendo condenados estavam na verdade em frente ao QG do Exército que optou por aderir a conspiração golpista da cúpula do judiciário, e entregou um povo em grande parte simplório em enganado para a sanha dos golpistas.

Povo que está sendo sacrificado em praça pública para que a mentira das eleições não desabe de vez sobre a cabeça de seus mentores e executores.

A imprensa tradicional, vai ser cobrada à medida que a verdadeira história venha tona. Assim como apoiaram no passado o que ficou conhecido como golpe militar, mas que na época era para muitos a reação talvez exagerada ao avanço do comunismo no Brasil.

A imprensa também naquela época fez seu mea culpa e mudou de posicionamento.

Está claro que as polpudas verbas federais justificam o seu alinhamento atual.

João Drummond
Enviado por João Drummond em 21/03/2024
Reeditado em 21/03/2024
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