VOZ DA JUSTIÇA

-- Distintos senhores, luminares da lei, a Justiça não cogita que lhe ergam em praça pública, um busto, nem que lhe guardem regalias às quais não mereça...!

Não se importa com a populaça que se agita, assevera ser justa, imparcial e insuspeita, de modo que, não se predispõe a pagar a custa, em um julgamento viciado, ouvindo a voz das ruas! ... A única voz que deve ouvir, para ser isenta e justa, é a própria voz.

Assim, correta e equânime, tem o dever de cumprir o que dela se espera: zelar pelo cumprimento das leis, primando pela isenção, de maneira que haja paridade de armas -- juiz imparcial e garantias de julgamento ao réu de forma justa, observando a equidistância entre Juízo e Acusação, para que de mácula não pereça , não deixe a desejar nos tribunais de Primeiro Grau e instâncias Superiores em que atua!