A historiografia da genética.

Eu nasci a centilhões de séculos passados, quando o infinito ainda era vazio, frio, escuro e desértico.

Comecei a ser formatado, quando surgiram os primeiros átomos quânticos, a bilhões e bilhões de séculos atrás, era tão somente energia quântica.

Deste modo, já fui o nada, todavia, através do princípio da incausalidade, teve início a minha grande evolução geoastrofisicada, entretanto, ja fui o infinito solitário perdido na sua imensidão.

Milhões de anos no velho continente africano, comecei a ser elaborado na atual Etiópia, exatamente lá que nasci, como produto da anti causa, na criação do primeiro DNA mitocondrial.

Deste modo, já fui a biofísica da sopa primitiva da primeira célula mater, portanto, desta química repliquei, multiplicando na evolução, hoje tenho a mesma genética dos animais.

Porém, posso dizer sou apenas massa carbônica, continuidade da energização quântica.

Portanto, já fui vírus e bactérias, hoje sou homo sapiens, irmão dos grandes macacos pongídeos.

Com efeito, sou o terceiro chimpanzé, sendo o segundo, o macaco bolombo, com o mesmíssimo DNA, com as mesmas variações genéticas, motivo pelo qual sou essencialmente humilde.

Entretanto, nasci na roça, vivi no mato, rezei o terço, tive a sorte de estudar nas melhores universidades do mundo, formando em diversos cursos, hoje escrevo belos poemas publicados em sites, com milhões de leitores.

Tudo que desejo ser é não ser abobado.

Todavia, na minha historicidade genética, já fui negro, branco, com olhos escuros, posteriormente, verdes e azuis, hoje meus olhos são clareados, devo a minha cor a posição perpendicular da distância da terra em relação o sol, devido a energização hidrogênica do sol.

Atravessei a Faixa de Gaza, na antiga Mesopotâmia, vivi na cidade de Ur, fiquei moreno, chegando a Alemanha, transformei em branco, com essa cor fui a Espanha, Portugal, Brasil, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Itapagipe, Triângulo Mineiro, corri o mundo, hoje estou em São Paulo.

Porem, também já vivi em Vasconcélia antiga capital Basca, recebi em homenagem ao meu sobrenome o verbo vasconcear, já falei tantos dialetos, outros idiomas clássicos, hoje sei aramaico, grego, latim e alemão, além da minha língua mater.

Sempre estudando filosofia, aprendi genética, entrentanto, antes tive que entender da geoastrofisica, razão pela qual sei o que sou.

Do primeiro DNA mitocondrial, nasceu a minha evolução, de primata a pro- hominídeo, hominídeo ao homo sapiens.

Posso afirmar com veemência, ja fui tudo, sei a verdadeira história de Jesus Cristo, como nasceram as ideologias até a fabricação das grandes mentiras.

Sei exatamente, qual é a finalidade do universo, o motivo da minha origem, a razão do meu breve desaparecimento.

Não sou nada, tão somente um ponto perdido no infinito deste cosmo, todavia, tudo se repete na eterna dialética de Heráclito, criando o devir, na conservação da identidade parmenidiana.

Com efeito, sei da minha tragetória, de onde vim, nesse instante sei onde estou, para onde vou, para o reinício de quando tudo começou, daqui a bilhões e bilhões de outros séculos, serei tão somente outra vez o infinito, frio, escuro, vazio, completamente desértico.

No universo tudo é metamorfose, assim sendo, define a química moderna de Lavoisier, na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, de tal modo, a matéria cientificamente é permanente.

Na transformação a forma pode ficar diferente, entretanto, os átomos quânticos serão os mesmos.

Portanto, do ponto de vista da matéria não existe a morte, o problema humano, refere-se especificamente a cognição.

Com efeito, em centilhões de outros séculos, outra vez serei tudo de novo o que nesse instante estou sendo, nessa repetência interminável do grande cosmo.

Entretanto, por um infindável tempo estarei preso no infinito como energia quântica, a minha eterna permanência, neste universo sem propósito.

Repetindo para sempre as variáveis da minha permanência, porém, terei outro corpo, outra cognição, todavia, sendo a mesma massa atômica.

A questão fundamental, sou subproduto da natureza, motivo da minha eternidade hilética, a repetição carbônica do único DNA mitocondial existente.

É um desrespeito a natureza, desejar ser a alma e não o corpo.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.

Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política, economia e filologia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/12/2024
Reeditado em 14/12/2024
Código do texto: T8218440
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