As ideias inatas.
Filósofos como Platão, Santo Agostinho e Descartes afirmaram que os homens possuem ideias inatas, o que é denominado de inatismo.
Tal proposição um equívoco epistemológico, as ideias não
existem na cognição, a priori, antes do desenvolvimento da própria cognição.
O homem não nasce bom ou ruim, o homem é tão somente produto social e político.
John Locke grande filósofo ingles combateu a referida doutrina como produto da ignorância cultural.
Em sua obra Ensaio acerca do entendimento humano, defendeu a tese, a criança quando nasce tem naquele instante a mente vazia, é como uma tábula rasa.
Portanto, como um papel em branco, sem nenhuma ideia previamente escrita.
Nada existe na mente que não tenha sua origem nos sentidos, todas as ideias que temos são adquiridas, Karl Marx as ideias derivam das ideologias de classes sociais.
Vygotsky as ideias são resultadas da sociabilidade cognitiva, Bordieu as ideias nascem e desenvolvem a partir de cada habitat.
Edjar Dias de Vasconcelos, neurocientificamente o cérebro é formatado a partir do meio, entretanto, o habitat determina o homem ser o seu cérebro, o homem é o que o cérebro pensa.
Uma vez estruturada a mente, a modificação do pensamento é praticamente impossível a não serem as pessoas muito cultas.
Quanto mais a pessoa tiver mergulhada na cultura polimatheica, torna-se difícil a modificação estrutural da mente, motivo pelo qual o pobre não modifica ideologicamente a sua cognição.
O homem é exatamente o seu cérebro, se pudesse fazer um transplante de cérebro, colocando na cabeça de São Francisco, o cérebro de um marginal, imediatamente São Francisco seria também marginal.
Contrariamente, se colocasse o cérebro de São Francisco na cabeça de um criminoso, o referido seria santo.
Do mesmo modo, se pudesse colocar o cérebro de um porco na cabeça de uma criança ao nascer, se essa criança tivesse o mesmo habitat de Einsteine e o empenho, chegaria a genealidade do referido.
A genealidade depende de três fatores, da classe social, do habitat e do empenho pessoal do indivíduo.
Isso porque só existe um DNA, todos os animais tem o mesmo DNA, o desenvolvimento da inteligência depende apenas do habitat e da classe social.
Portanto, o QI de um pobre em situação de miséria é exatamente igual ao QI de qualquer gênio.
O poder econômico, o habitat e o empenho pessoal são responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo.
Sendo deste modo, neurocientificamente o comportamente sapiens resultado do funcionamento cognitivo, Deus não tem nenhum meio inteligente para mandar o bandido para o inferno.
Motivo pelo qual a fé é improdutiva do ponto de vista da própria fé.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.
Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.