Da Pedagogia do Oprimido: Matéria para concurso público.
Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma ‘morte em vida.
E a ‘morte em vida’ é exatamente a vida proibida de ser vida.
O homem jamais sairá da pobreza, enquanto a sociedade política produtiva fundamentar no liberalismo econômico ou não neoliberalismo.
Uma condição básica ao êxito da invasão cultural é o conhecimento por parte dos invadidos de sua inferioridade intrínseca.
A inferioridade cultural é superada, em uma educação que leva a consciência crítica em um modelo de superação do dominado.
A invasão cultural tem dupla face. De um lado, é já dominação; de outro, é tática de dominação.
Mais uma vez é imperiosa a conquista para que os oprimidos realmente se convençam de que estão sendo defendidos.
Defendidos contra a ação demoníaca de ‘marginais desordeiros’, ‘inimigos de Deus’, pois que assim são chamados os homens que viveram e vivem, arriscadamente, a busca valente da liberdade dos homens.
“Por especial que pudesse ser em teoria o projeto de dar educação às classes trabalhadoras dos pobres, seria prejudicial para sua moral e sua felicidade; ensinaria a desprezar sua missão na vida.
Portanto, em lugar de fazer deles bons servos para a agricultura e outros empregos; em lugar de ensinar-lhes subordinação os faria rebeldes e refratários.
Com efeito, como se pôs em evidência nos condados manufatureiros, habilitá-los-ia a ler folhetos sediciosos, livros perversos e publicações contra a cristandade; torná-los-ia insolentes para com seus superiores e, em poucos anos, se faria necessário à legislatura dirigir contra eles o braço forte do poder.
Não há história sem homens, como não há história para os homens, mas uma história de homens que, feita por eles, também os faz, como disse Marx.
O diálogo com as massas populares é uma exigência radical de toda revolução autêntica.
Na verdade, o que pretendem os opressores ‘é transformar a mentalidade dos oprimidos e não a situação que os oprime’, e isto para que, melhor adaptando-os a esta situação, melhor os dominem.
Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.
O convencimento dos oprimidos de que devem lutar por sua libertação não é doação que lhes faça a liderança revolucionária, mas resultado de sua conscientização.
Há, por outro lado, em certo momento da experiência existencial dos oprimidos, uma irresistível atração pelo opressor. Pelos seus padrões de vida.
Participar destes padrões constitui uma incontida aspiração. Na sua alienação querem, a todo custo, parecer com o opressor. Imitá-lo. Segui-lo.
Mas o que ocorre, ainda quando a superação da contradição se faça em termos autênticos, com a instalação de uma nova situação concreta, de uma nova realidade inaugurada pelos oprimidos que se libertam, é que os opressores de ontem não se reconhecem em libertação.
Pelo contrário, vão sentir-se como se realmente estivessem sendo oprimidos. É que, para eles, ‘formados’ na experiência de opressores, tudo o que não seja seu direito antigo de oprimir significa opressão a eles.
Os opressores, falsamente generosos, têm necessidade, para que a sua ‘generosidade’ continue tendo oportunidade de realizar-se, da permanência de injustiça.
Não há homem absolutamente inculto .
Aprender a ler é aprender é aprender a dizer a sua palavra. E a palavra humana imita a palavra divina: é criadora.
Alfabetizar-se não é aprender a repetir palavras, mas dizer a sua palavra.
Um mundo que não é de ninguém, porque originalmente é de todos.
Alfabetizar é conscientizar.
Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim, descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam.
Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.
Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
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Postado por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Escrito por: Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.
Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política, economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.