O PSIQUISMO MALÉFICO DO LAMARÇAL (AS BASES BIOLÓGICAS)
O PSIQUISMO MALÉFICO DO LAMARÇAL
(AS BASES BIOLÓGICAS)
NÃO É APENAS o mundo físico que esteve em movimento nessas eleições. É o mundo astral que moveu os candidatos e os eleitores. São as intenções encobertas. São as intencionalidades que não se revelam. São os bilhões disponíveis das Prefeituras e seus candidatos reeleitos. São os engenheiros construtores de túneis, são as empresas que dragam os rios há muito tempo imundos, são os lobbys nas Câmaras que, com as ONGs mal-intencionadas movimentam a destinação das verbas para as comissões por baixo dos panos, são seus políticos e intermediários jurídicos que se apossam de parte substancial das cifras bilionárias do erário público.
A FALTA DA ética mais elementar que movimenta o ar ao redor da marginalidade cafetina e proxeneta dos candidatos ávidos para tirar proveito do status político de Prefeito dos candidatos da extrema direita. Eles ficam milionários com as comissões das obras faturadas pelas empresas que participam das licitações de construção ou reformas em obras de infraestrutura em estabelecimentos públicos.
O PORTAL DE transparência é apenas mais outro departamento da burocracia da Prefeitura obscura. A transparência não aparece transparente em nada: no atendimento público, na falta de iluminação adequada em ruas e avenidas próximas às periferias, no serviço de esgotos próximos às habitações insalubres, na falta de energia elétrica nos apagões, no atendimento sórdido à população nos postos de saúde e hospitais municipais: serviços públicos da mais baixa falta de qualidade.
A RESPONSABILIDADE social zerada em todas as instâncias públicas, principalmente na educação com os salários de professores que deveriam receber o salário que recebem os políticos, vereadores e deputados. Rodovias e estradas entregues às moscas, baratas e à ratazana assalariada dos burocratas que ganham para não fazer nada. Ou fazer malfeitos.
DEPRESSÃO, RAIVA, comportamento compulsivo dos eleitores que votam nos piores candidatos para ver como é que pode ficar pior, ainda mais, suas vidas acostumadas à sobrevivência. Todas as instâncias da população continuam alimentando-se da sobrevivência, da violência, dos hábitos. As convenções, os cacoetes, os costumes: a cultura e a civilização se danaram através das épocas. Danaram-se gradativamente, para que o mundo moderno tivesse a conformação que tem. Que tem e que teme.
O PRIMATA sapiens, bem vestido, bem escolado, as legendas partidárias por ele, primata de extrema direita, de centro direita de apoio, geraram resultados eleitorais positivos nessas eleições, abriram caminhos para a corrupção desvairada de extrema direita: a pior e mais organizada aliciação eleitoral que existe, desde que as democracias foram criadas.
OS POLÍTICOS “bonitinhos, mas ordinários”, foram eleitos às pencas, com seus cachos de bananas balançando no interior das cuecas das ratazanas de mãos dadas com Artur 24 Segundos Lira. O PT dos novos ricos acomodados em seus nichos propícios, delegaram poder aos opositores da democracia. No Paraná, a disputa eleitoral municipal fez a festa em 257 das 399 cidades, sob a governança do governador duas vezes eleitos no primeiro turno. 97,5% das cidadelas paulistas estão sob comando, comunicação e controle do governador bozonarista de São Paulo.
O SISTEMA nervoso central e periférico dos eleitores paulistas sempre esteve propenso, em suas bases biológicas de comportamento eleitoral, ao voto extremista de direita. O PT não renovou o discurso discursivo de seus candidatos porque se aconchegou à atitude acomodada alinhada ao esquerdismo manufaturado nos sindicatos da década de setenta do século passado. Lula pontifica na liderança de conchavos eleitorais geridos de dentro das poltronas de aviões.
SEMPRE VIAJANDÃO, Lula permanece perdido na política retrô dos tempos Chiquititas do Lulalá. Lula e a esquerda estão plenamente mumificados nos sarcófagos do esquerdismo tropicalista gerido pelas músicas do Chiquitito Buarque de Holanda e seus violeiros da adolescência: Gil, Caetano e Lulalá. Lulalá com 81 anos na próxima eleição presidencial.
A ESTRATÉGIA de sobrevivência do PT passa por reviver a múmia José Dirceu com seu discurso de renovação partidária. O esquerdismo adolescente do PT e seus cancioneiros tropicalistas da inconfidência, ainda hoje, novembro de 2024, está vigente. A musicalidade de temática social da MPB não mais possui talento para incorporar a dramaticidade social dos novos tempos modernos: o Chiquitito Buarque de Holanda, Gil, Caetano e Lulalá de 81 anos, estão vivendo o crescimento de suas panças. Seu Don Quixote octogenário é um ancião mais pra gagá do que pra Lulalá.
O MUNDO dos Raimundos brasileiros precisa, mais do que nunca, sair em defesa das classes sociais oprimidas, que ganham, supostamente, vida, aceitando ser lesionadas, enganadas, ferradas, fodidas pelos risonhos bonachões da extrema direita que luta para entronizar no Planalto, o Hitler tropicalista de apoio aos Trump Queiro nos EUA.
O PARTIDO Republicano dos EUA adora fazer turismo sexual nas Repúblicas Bananeiras das folclóricas mães de santo baianas, haitianas, cubanas, uruguaias, argentinas, tropicaleiras. A Bahia das meninas soteropolitanas, que têm um jeito de rebolar que deus deu, que deus dá. A esquerda brasileira ainda não compreendeu que a cultura caipora, matuta, ultrapassada, arcaica, ancestral, decrépita, rústica, simplória, esperta, dos malandros e malandras brasileiros, deve e pode ser debelada. Curada. Sarada.
A CULTURA Tropicalista pode ser sarada, curada não (e nunca) pelos políticos seriais killers da extrema direita que chupam, literalmente, de canudinho, pelo nariz e pelos caninos, o sangue dos milhões de eleitores brasileiros que acreditaram no Bozo e em seus seguidores, torturadores, negacionistas da ciência, das vacinas, que mataram, aos milhares, membros familiares da genealogia de todas as gerações brasileiras: crianças, adolescentes, adultos, idosos. E o Bozo, paradigma da extrema direita, ainda não está preso. Os cultos e a cultura só podem ser vencidos pela educação de qualidade.
EDUCAÇÃO DE qualidade impossível de existir no país onde tudo é por vir.