Karl Marx, Nietzsche e Weber, tese defendida por Edjar Dias de Vasconcelos, o nascimento protestantismo no ocidente antes de ser um movimento teológico foi político.

Protestantismo os Fundamentos da ética do liberalismo econômico.

Portanto, região sempre foi política, assim sendo a Reforma, não foi um movimento essencialmente religioso, entretanto econômico.

O pensamento de Max Weber totalmente equivocado.

O que estava em jogo era a defesa do liberalismo econômico, a questão não era de fé, deste modo, o protestismo é fruto da revolução comercial.

Assim sendo, a tese de Weber sem sentido epistemológico, não foi o protestantivo que fez a revolução comercial, fundamento básico para o surgimento da revolução industrial.

Pelo contrário, a revolução comercial criou o protestantivo como ideologia de sustentação da ética moral, em defesa de uma ideologia de classe o nascimento da burguesia conservadora.

Com a revolução comercial, foi fundamental também uma revolução cultural, nascida e desenvolvida a partir da fé protestante.

Foi fundamental um novo modelo de Estado, sendo o Estado Moderno, fruto da revolução comercial, contrário ao Estado Feudal, sustentáculo das relações feudais.

Duas éticas, dois Estados, deste modo, efetivou-se o surgimento do Estado moderno, tendo como base produtiva o proletariado e não mais os servos.

O deus do Vaticano, era o cimento da ideologia feudal, motivo pelo qual o novo ideário político burgues, a serviço da dominação econômica da burguesia nascente, necessitava de uma nova ética.

Assim como a Igreja Católica sempre foi subproduto do feudalismo, o protestantismo, também subproduto do liberalismo econômico, como hoje o subproduto do neoliberalismo é evangelismo pentencostal.

Do mesmo modo, que a Igreja Católica sempre foi subproduto do feudalismo, o protestantismo do capitalismo nascente, o conflito religioso só poderá ser entendido por meio de outro conflito, entre os senhores feudais e os comerciantes. Uma guerra ideológica de classes sociais dominantes.

Assim sendo, Weber completamente errado em sua análise sociológica, ao justicar que a fé protestantivo levou a criação do liberalismo econômico.

O protestantismo nasceu e evoluiu na implantação do Estado moderno em defesa do liberalismo econômico, assim, como a nova ideologia nasceu com a morte do liberalismo econômico e implantação do social liberalismo, depois da segunda guerra mundial.

A religião em qualquer hipótese é subproduto de ideologia política, do modo produtivo, de um determinado Estado.

Com efeito, como o ateísmo é fruto da superação em parte da dominação econômica, na implantação do novo modelo econômico, social liberalissmo, em defesa da equalização social, Norte da Europa.

Portanto, o motor da história não é deus, porém, o proletário que vende a força de trabalho.

A direita e a extrema direita, sustentam-se na ideologia de dominação social e política.

Portanto, senhor Max Weber a reforma pode ser resultada de causas diversas, entretanto, o importante são as causas econômicas, a ideologia política do novo Estado.

A fé é produto político senhor Weber, o protestismo nasceu como defesa da revolução comercial, como hoje o pentecostalismo subproduto do capitalismo rentista, neoliberalismo.

A revolução comercial em sua historicidade, neste instante a revolução pós contemporânea, como resultado em países pobres o evangelismo pentecostal.

O livre exame das ideias teológicas, em defesa da nova burguesia, em decorrência nasceu diferentes hermenêuticas ideológicas para entender a bíblia, a partir das diversas reformas protestantes.

Em contraposição, a exegese antiga e medieval, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, primeira a defesa da ressurreição da alma, filosofia platônica, a segunda a ressurreição da alma e do corpo, os fundamentos do aristotelismo.

A nova fé liberal a riqueza como benção de deus, o rico foi escolhido por Jesus Cristo, exatamente, como o pentecostalismo tipininquím, a riqueza só é possível através da predestinação divina, herança cultural protestante.

Portanto, jamais pela extração da mais valia, como produto do capitalismo rendista, se alguém deseja ficar rico tenha muita fé em Jesus Cristo.

Karl Marx entendeu que a fé é um veneno serve apenas para alienar a cognição do pobre, Nietzsche disse enquanto existir deus não existirá futuro civilizatório.

Portanto, senhor Max Weber, a fé sempre foi subproduto das ideologias políticas

A salvação como graça divina, liberalismo econômico, feudalismo a concepção oficial da Igreja Católica, formulada por Santo Tomás de Aquino.

A salvação do homem era tão somente alcançada por uma associação entre a fé e a caridade, as boas obras.

A burguesia individualista escolheu a concepção que interessava mais seus interesses econômicos, a fé era um ato alcançado por uma ação individual em consonância com os princípios da liberdade econômica.

Motivo pelo o qual o protestantismo, hoje pentecostalismo, ligados a uma ideologia de fé da prosperidade associado ao modelo econômico neoliberal, reage a tudo que for favorável a divisão da renda, social liberalismo.

Com efeito, o humanismo é fruto do ateismo, os defensores da equalização do bem estar social, os protestantes como também os evangélicos, com parte significativa do catolicismo, defendem a direita e a extrema direita.

Deste modo, a religião politicamente não fundamenta nas ideias de Cristo, a teologia da prosperidade, o cristão é inclusive ateu, e AntiCristo, pois Jesus Cristo condenou veemente a riqueza, ao dizer que o céu não pertence aos ricos, de acordo com deus, enriquecer leva a pessoa para o inferno.

É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no céu, com efeito, de acordo com Jesus Cristo, a teologia da prosperidade não é de deus, portanto, diabólica.

Todas práticas serviram como justificativa para a reforma, o verdadeiro motivo da ideologia da reforma defendida pelos protestantes, a verdade a necessidade de uma nova ética religiosa que adequasse ao espírito liberal do capitalismo comercial.

É nesse sentido que defendo a tese, que o capitalismo não é fruto do protestantismo, de qualquer modo, estava acontecendo à revolução comercial e o espírito do capitalismo nascia congenitamente.

A ética do catolicismo feudal sempre condenou os grandes lucros, a prática da usura e, sobretudo, juros altos e preços injustos.

Portanto, essas ideias deixavam a burguesia protestante nascente profundamente desesperada, a única saída seria de fato o combate ao catolicismo, a razão do espírito nascente do protestantismo.

Isso significa que a ética protestante é fruto das ideias liberais, razão pela qual o protestantismo tem dificuldade de assumir uma nova ética, em defesa de ideias mais sociais resultadas dos interesses populares.

Historicamente o protestantismo sempre esteve preso às ideologias das classes dominantes, uma possível mudança de concepção descaracteriza sua historicidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/11/2024
Reeditado em 03/11/2024
Código do texto: T8188679
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