O que é forma de governo ou sistema político.
Em ciência política, chama-se forma de governo (ou sistema político) o conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade.
Tais instituições têm por objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que o detêm (a autoridade) com os demais membros da sociedade (os administrados).
A forma de governo adotada por um Estado não deve ser confundida nem com a forma de Estado (Estado unitário, federal ou confederado), nem com seu sistema de governo (presidencialismo, parlamentarismo, dentre outros).
Outra medida de cautela a ser observada ao estudar-se o assunto é ter presente o fato de que é complicado categorizar as formas de governo. Cada sociedade é única em muitos aspectos e funciona segundo estruturas de poder e sociais específicas. Assim, alguns estudiosos afirmam que existem tantas formas de governo quanto há sociedades.
Formas de governo
Países do mundo de acordo com sua forma de governo em 2011
Repúblicas presidencialistas1
Repúblicas semipresidencialistas1
Repúblicas parlamentaristas1
Estados unipartidários
Monarquias constitucionais parlamentares
Monarquias absolutas
Ditaduras militares.
Monarquias constitucionais onde o monarca exerce poder pessoalmente
Repúblicas com um presidente executivo dependente do parlamento
Países que não se encaixam em nenhum dos sistemas políticos acima
1Vários Estados constitucionalmente considerados repúblicas multipartidárias são amplamente descritos pela comunidade internacional como países autoritários. Este mapa apresenta apenas a forma de governo de jure e não o grau de democracia de facto.
Tendo em mente a dificuldade em classificar-se as formas de governo, estas são tradicionalmente categorizadas em:
Monarquia
República
Anarquia (ausência de Estado; autogoverno)
Para Aristóteles, reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política, as formas de governo são subdivididas em dois grupos, o de "formas puras" e o de "formas desviadas":
Formas puras de Governo (governo para o bem geral):
Monarquia - Governo de um só
Aristocracia - Governo de poucos ou dos melhores
Politeia - Governo do povo
Formas impuras de Governo (governo para o bem individual ou de um grupo):
Tirania - Governo de um só para o seu interesse ou de um grupo familiar
Oligarquia - Governo de poucos para seu interesse ou de um grupo social
Democracia - Governo exercido pela maioria para oprimir a minoria
Outras formas de exercício do poder
Esta seção combina formas de governo, sistemas de governo e conceitos afins em classificações de acordo com cada tipo. Cada Estado pode adotar elementos de mais de um sistema ao mesmo tempo.
Autocracia
Autoritarismo
Fascismo
Castrismo
Leninismo
Maoismo
Franquismo
Absolutismo
Despotismo esclarecido
Despotismo
Ditadura
Ditadura militar
Ditadura civil.
Ditadura do proletariado (tal ditadura não seria, porém, um "estado de exceção", ou o governo de um ditador. Seria apenas o domínio do proletariado sobre a política)
Monarquia (uma variante, a monarquia constitucional, não pode ser considerada autocrática)
Monarquia absoluta (historicamente, o mesmo que absolutismo)
Totalitarismo
Nazismo
Stalinismo
Fascismo Italiano
Tirania
Democracia
Democracia direta
Demagogia, forma corrompida da Democracia, segundo Aristóteles.[1]
Democracia indireta (ou Democracia representativa)
Democracia semidireta
Democracia orgânica (podendo ser semidireta em alguns países, mas sempre com corporativismo)
Corporativismo
Parlamentarismo
Presidencialismo
Semipresidencialismo
Semiparlamentarismo
Centralismo Democrático
Aristocracia
Oligarquia
Cleptocracia
Gerontocracia
Meritocracia
Plutocracia
Tecnocracia
Unipartidarismo
Teocracia
República islâmica
Califado
Monarquia Teocrática.
Bibliografia
AGUILHON, Maurice. 1848 – O Aprendizado da República. Tradução de Maria Inês, Rolim, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
ALFIERI, Vittorio Amadeo. Tratado da Tirania. Tradução de Daniel Augusto Gonçalves, Lisboa: Futura, 1975
JAFFRELOT, Cristophe J. A invenção do voto secreto na Inglaterra. In: CANÊDO, Lucia Bicalho (Org.). 2005. p. 218.
JANINE RIBEIRO, Renato. República. São Paulo: Publifolha, 2011.
Artigo publicado pelo site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Wikiconcurso_Justi%C3%A7a_Clim%C3%A1tica_e_Amaz%C3%B4nia.
Postado por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.
Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.