Lula, Bolsonaro e o patriotarismo.

O Lula não é um político de esquerda, aliás sequer existe político de esquerda no Brasil.

O único comunista no mundo, foi o fundador da teoria comunista, Karl Marx, entretanto, nunca acreditou em pobre como sujeito de transformação social.

Portanto, o Lula é um político de direita, sendo que o Bolsonaro é um político de extrema direita.

Qual a principal diferença do Lula com o Bolsonaro, o Lula defende um neoliberalismo mais moderado, com inclusão social, o que não é possível, entretanto, o Lula sabe que não existe outra perspectiva para o Brasil, devido ao nível de juntalização da sociedade brasileira.

Politicamente, o povo brasileiro em geral é abobado, despolitizado, com indigência cognitiva política, uma sociedade quase que inteiramente bestializada, comporta como gado.

Motivo pelo qual o povo brasileiro, devido a ausência de cultura, sobretudo, política, pode se dizer uma nação de patriotários.

O patriotarismo atinge a direita, sobretudo, a extrema direita, até mesmo parte signiticativa da esquerda, uma fenômeno neopentecostal, de crentes e católicos, como também de cardecistas, etc.

A religião no Brasil é o principal mecanismo de transmissão cultural da ideologia patriotarista do povo.

Com efeito, quanto mais cristão for o Brasil, mais sem futuro será essa nação, os países ricos o povo é ateu.

Qual é importância do ateismo, todo ateu é inteligente, culto, jamais será um patriotário, refiro ao ateismo epistemológico, a religião é um fenômeno que só faz sucesso entre gente pobre sem escolarização.

Todavia, a pessoa pode também não ser pobre, entretanto, desenvolve a fé e começa defender a ideologia do patriotarismo, a denominada classe média descognitivada.

Não existe outra saída ou a pessoa estuda para ter cultura científica em geral, sobretudo, cultura política, seja pobre ou rica, contrariamente, será um patriotário, nada mais depõe contra uma pessoa, quando ela é patriotária.

Padres, pastores, mediúnicos, professores, etc, quando não são de fato cultos, são patriotaristas.

Nesse sentido, tanto faz ser de direita, extrema direita, como também de esquerda, a cabeça funciona pela ideologia do patriotarismo, todavia, sendo de extrema direita, o não entendimento do desenvolvimento econômico, leva a radicalização do patriotarismo neoliberal.

Caso específico do bolsonarismo, motivo pelo qual todo bolsonarista é abobado, isso não significa que não existem petistas jumentalizados.

O patriotário é patriotário, pelo fato de defender o enriquecimento da burguesia e não da nação, defende o capitalismo para poucos, sem conhecer os fundamentos do neoliberalismo.

Com efeito, os verdadeiros comunistas são os neoliberais, pois a riqueza do país é socializada entre eles, pela concentração do PIB.

Nesse sentido que o Lula não é comunista, no entanto, o Bolsonaro essencialmente comunista, o povo apenas bobológico.

O Bolsonaro culturalmente é abobado, radical, produto político da ideia militarista de 1964, defende o neoliberalismo puro, com a mais absoluta exclusão social, o Bolsonaro até mesmo sem saber qual é o sentido da etimologização é um anti pobre, não por preconceito, entretanto, por ser descognitivado.

Enquanto, o Lula defende dentro do neoliberalismo moderado, como se isso fosse possível, uma pequena distribuição da renda, o Bolsonaro é contrário a qualquer equalização social.

Deste modo, todo pobre bolsonarista é bestializado.

O Lula imagina ser possível a solução da pobreza na perspetiva do neoliberalismo, motivo pelo qual é ingênuo, o equilíbrio psíquico social só será possível na perspectiva de um Estado político social liberal.

Sabe qual é o grande problema do Brasil, os políticos em todos os níveis são absolutamente analfabetos, com raras exceções, o cara é deputado federal, culturalmente, não tem condição de ser um motorista de aplicativo.

Tal qual é a tragédia da política brasileira, o Lula do ponto de vista político, longe de ser esquerdista, chega até mesmo ser um reacionário, o Bolsonaro é um indivíduo que não tem condições de ser nada nesse país, devido a ausência de escolarização epistêmica.

O Brasil só tem uma solução, que o povo desenvolva culturalmente, deixe de ser abobado, que tenha cultura em todos campos, mandando os oportunitas estelionatários da cidadania para os seus devidos lugares, nada mais que um cidadão absolutamente comum.

Entretanto, o pobre brasileiro odeia os livros, triste fim desta nação de patriotários.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/09/2024
Reeditado em 24/09/2024
Código do texto: T8158115
Classificação de conteúdo: seguro