A TEIA DA ARANHA NEGRA — QUE TE PARIU EM PARIS —
A TEIA DA ARANHA NEGRA
— QUE TE PARIU EM PARIS —
MEDALHAS BRONZEADAS DE ouro, prata e bronze foram e são distribuídas nas Olimpíadas de Paris. Medalhas que se justificam pela performance física de seus atletas concorrentes dos países que dela participam. Tudo bem, foram supostamente merecidas. Talvez até realmente merecidas. Mas a mentalidade dos atletas continua a mesma de quando ainda nem sequer tinham a ânsia narcísica de concorrer.
DIZ O DITADO: “enquanto há vida há esperança”. Eles, atletas, superaram dificuldades para estabelecer recordes olímpicos na participação das competições. Mas, a percepção PSI do mundo em que vivem e para o qual se exibiram, continua a mesma, desde a 1ª Olimpíada da Antiguidade em, possivelmente, 776 antes de Cristo.
DA 1ª COMPETIÇÃO olímpica da Era Moderna, em Atenas, 1896, até Paris, 2014, o que mudou mesmo foi vergonha da poluição do rio Sena, apesar dos bilionários gastos na tentativa de despoluí-lo. O triatlo individual masculino teve de ser adiado devido as condições nefastas que revelaram a baixa qualidade da água nos testes exigidos.
DESDE O ANTIGO Egito, a percepção dos povos sobre si mesmos em nada mudou, ou muita pouca coisa terá mudado até as próximas olimpíadas em Los Angeles, 2028. Que seria uma mudança de percepção de si mesmos pelos povos partícipes delas, olimpíadas??? A percepção do Tempo é questão PSI e da neurociência. A experiência da subjetividade dos povos sobre si mesmos, a percepção de duração dos acontecimentos, permanece a mesma. Mas a estrutura do espaço tempo mudou. Todos estamos muito próximos de não sermos mais o que fomos até este momento histórico.
FRANCIS FUKUYAMA estabeleceu uma linha de abordagem da História, sem cravar a menção de seus intermediários, — Platão, Nietzsche, Kant, Hegel — e concluiu que o capitalismo e a democracia burguesa seriam o marco final da história da humanidade. É evidente que a relatividade da História existe. O Homo sapiens está em vias de extinção. Quem ainda não viu isto não vê nada de significativo no processo histórico. Por que encarar o fardo ou a dádiva da extinção???
O HOMO SAPIENS, sujeito comum, todos os seus antecessores, e todos os seus pósteros (herdeiros) nunca tiveram nem jamais terão a coragem de encarar a si mesmos. Sim, é preciso uma meditação (uma mediação) entre muito “eus”, uma meditação épica, colossal, para que uma pessoa possa ter o desprendimento de se extinguir a si mesma: das cinzas encontrar forças para renascer e se erguer da nadificação (Sartre) anteriormente criada, corporificada. Como encarar a reconstrução de si mesmo do nada em que terá se desfigurado, metamorfoseado (Kafka)??? Seria uma espécie de milagre, ressurreição, apenas concedida a um deus que se cria e recria constantemente. Semelhante ao sol que nasce no horizonte todos os dias.
POVOS INTEIROS vivem atualmente como se existissem na Antiguidade. São motivados inconscientemente por ressentimentos do tempo histórico em que eram escravos. O povo judeu, de escravo passou a escravizar. O povo negro negreiro vive no sonambulismo do tempo da Casa Grande, na Senzala PSI que o escraviza aos anti valores, que nem sente mais como dores no cotidiano de suas vidas. A axiologia para esses povos inexiste??? Se existe, como explicar a aceitação da sodomia como se fosse a coisa mais natural do mundo??? Desde Sodoma, passando por Babilônia e Roma, até a Grande Maçã dos dias de hoje.
OS POVOS DO mundo, de modo geral vivem um sonambulismo pânico. A alma desses povos foi formatada por experiências de submissão a outros povos que os escravizaram o corpo e a alma. O Trump Queiro é exemplo nos EUA. O Bad Bode Bozo é exemplo no Brasil. O Elon Moska é exemplo no mundo high-tech de suas big-techs que deseja colonizar a psique dos povos, com suas calúnias, injúrias e difamações, como se elas representassem liberdade de opiniões. Elon Moska, neste sentido, é um psicopata que deseja ditar a Nova Ordem Mundial de um mundo que escalona sua extinção.
AS PESSOAS NO mundo deveriam, presumo, prestigiar não apenas os feitos físicos dos atletas olímpicos, mas também os feitos de suas conquistas psicológicas, culturais, da arte da vida, da vida da arte que também movimenta o mundo, superando as ameaças de pessoas que representam suas bizarras fixações psicóticas (Elon Moska, Trump Queiro, Bad Bode Bozo...), não os prestigiando cosmo se fossem possíveis respostas para as hostilidades entre as pessoas que fazem parte dos povos do mundo. Elas deveriam, presumo, reconhecer que um mundo dominado por esses indivíduos extremistas, só pode ser um mundo que se aproxima mais rapidamente de sua extinção.
O NARCÍSICO universo olímpico dos feitos físicos não liberta o mundo do psiquismo submerso na alma do mundo formatada pela escravização à qual fora submetido em outras eras, por tempo suficiente para que, ainda hoje, não se tenham libertado dos inconvenientes sequelas do tempo no qual viveram, os hebreus, em franca submissão aos senhores da Casa Grande no Egito, e os negros negreiros que ainda agora vivem as implicações ruinosas do tráfico negreiro, com as senzalas submetidas às taras dos feitores e senhores de engenho.
TALVEZ NEM CEM anos de psicanálise fossem suficientes para libertá-los da maldição perceptiva do mundo entranhada em suas veias. A alma do mundo PSI desses povos está ainda contaminada pelos ressentimentos que se transferem do DNA de uma para outra geração do inferno dantesco das memórias entronizadas no fundo de suas almas torturadas. Veja o leitor as barbaridades que acontecem na Faixa de Gaza, na realidade diária dos eventos policiais que fazem do cotidiano das cidades, a trágica realidade de assaltos, feminicídios, roubos, hostilidades das mais diversas dimensões.
A MISÉRIA DA auto justificação, do profundo sonambulismo em que vivem esses povos tropicalizados ou não, pela emoção solar das praias de convivência hostil em que se debatem em perene estado de mútua hostilização. Suas lideranças lhes prometem mundos e fundos e lhes proporcionam a esperança de lideranças proféticas, desde os tempos bíblicos do Paraíso Perdido, e promessas de bem-aventurança nas terras de Canaã.