O pensamento hermenêutico de Richard Rorty.
Richard Rorty 1931-2007.
Filósofo norte americano, estudou em Chicago, professor na Universidade de Virgínia.
Como filósofo formulou seu pensamento epistemológico, fundamentado na tradição da Filosofia analítica, como se a verdade a respeito do entendimento fenomenológico, dependesse da lógica da linguagem estrutural e positivista.
Portanto, do mesmo modo, nas ciências naturais, isso em um primeiro momento hermenêutico.
A Filosofia analítica no uso do rigor metodológico das ciências da natureza, objetivamente, a importância da linguagem em suas funções gramaticais, semânticas na criação das proposições lógicas no desenvolvimentos dos conteúdos verificáveis .
Deste modo, Rorty aceitou em um primeiro momento a Filosofia hermenêutica, pois a realidade quando positivada, poderá ser a representação de um modelo fora da mente, quando bem epistemologizada, como princípio indutivo, a velha questão proposta por Dilthey, ciência da compreensão e ciência da explicação.
Com efeito, posteriormente, percebeu que a realidade está relacionada com a hermenêutica escolhida, a verdade como ideologização do método, são diversas as hermenêuticas, os resultados subjetivos e ideológicos, percepção a posterior, desenvolvida por Rorty.
Portanto, na fase madura de Rorty, a prevalência do subjetivismo cultural epistemológico, no uso da hermenêutica, com predomínio epistemológico a partir do sujeito exegético.
Assim sendo, o conhecimento de algum modo, é não a representação da natureza, na memória estruturada, entretanto, a manifestação do sujeito ideologizado, a verdade como representação do campo hermenêutico escolhido.
Posteriormente, influenciado por Derrida, Habermas e Lyotard a cerca da pós modernidade, seu pensamento apesar de ainda ser pragmático e positivista, herança epistemológica de Dewey e Wittgenstein.
Em uma outra formulação desenvolveu sua nova epistemologização, pragmática, sendo a utilidade como critério da verdade, todavia, a análise passou a ser fundamentada no relativismo cultural, o critério como fundamento hermenêutico, ideológico, nas ciências do espírito.
Portanto, a não existência da objetividade na compreensão do objeto fenomenológico, no campo cognitivo, o único caminho possível a escolha da utilidade como procedimento, se algo é últil é verdadeiro.
Rorty atacou com veemência a noção da verdade objetiva, como ilusão metafísica.
Portanto, a verdade para Richard depende de diversos fatores, entretanto, sempre subjetiva e parcial, como também histórica, com a mesma semelhança de Foucault, motivo pelo qual para ter sustentação epistêmica, é fundamental existir a validade praxiológica.
Habermas propõe ao entendimento epistemológico, em relação a ciência da compreensão, uma acepção anti representacionista da cognição, do mesmo modo, Rorty, uma crítica ao materialismo histórico, como etendimento de qualquer análise fenomenal.
Assim sendo, a verdade não pode ser determinada a partir de uma exegese objetiva, resultada da relação do sujeito cognoscente com o objeto fenomenológico, devido ao caráter subjetivado da cultura.
Com efeito, o posicionamento filosófico precisa romper com o senso comum, com a imposição social do comportamento hermenêutico, como se a ideia correspondesse de fato com a verdade.
Portanto, o conhecimento só é possível no campo empírico, no uso da lógica indutiva, quando poderá ser comprovada a veracidade ou falsidade de uma determinada teoria.
Com efeito, no campo essencialmente do espírito o entendimento será sempre a representação do mundo ideologico, na predominância da subjetividade cognitiva.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.