Como entender a guerra entre o Supremo Tribunal Federal e o Bolsonaro.

Existe uma guerra terrível entre o bolsonarismo e o Supremo Tribunal Federal, que no fundo é uma guerra entre o neoliberalismo e o social liberalismo, entre o capital e o trabalho, entre o peão e a burguesia.

O Supremo Tribunal não é de esquerda, aliás nem existe esquerda no Brasil, o que existem são as forças proguessistas, em defesa do social liberalismo que é a defesa do capitalismo para todos, crescimento econômico com inclusão social, não a socialização da iniciativa privada, entretanto, do PIB, esse é pensamento político do Lula e da esquerda em geral.

O que defende a direita e a extrema direita, sobretudo, o bolsonarismo, a tomada do Estado político em defesa do neoliberalismo em toda sua complexidade, em benefício do capitalismo para poucos.

A direita e a extrema direita, já conseguiram tomar parte do poder no Brasil por meio do congresso, controlando, o Presidente da República, Lula foi transformando em um porteiro de prédio.

Entretanto, comporta como se ainda fosse síndico, não tem poder para aumentar o salário mínimo, quem governa o Brasil é o Lira, sendo o verdadeiro Presidente da República, o Vice Presidente, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Quem determina o orçamento e como deve ser a política do Brasil é o congresso, atacar o Lula como culpado do fracasso da política econômica perda de tempo, quem deste modo comporta, age de tal forma, por ser um abobado politicamente, indigente cognitivo.

A direita e extrema direita querem tomar o poder em sua complexidade, é nessa perspectiva que deve ser entendido o que foi o Lava Jato na figura do Sérgio Moro, se não prendesse o Lula, Bolsonaro não seria Presidente.

Entretanto, quem ainda evita o Brasil cair no mais absoluto extremismo é o Supremo Tribunal, Alexandre de Moraes sabe disso, deste modo, tem consciência do perigo que representa o bolsonarismo.

O Bolsonarismo quer destruir o atual Supremo Tribunal, pelo fato de ser um empecilho ao avanço do fascismo extremista, entretanto, qual é o caminho, tomar o Supremo Tribunal, todavia, como?

Tomando o senado, como já tomou o congresso, dos 513 deputados 393 são da direita e da extrema direita.

Qual é a ideia do Bolsonaro eleger-se a Presidente da República, fazendo maioria também no senado, cassando os atuais Ministros do Supremo, colocando novos Ministros identificados com a ideologia do Bolsonarismo.

Qual é o caminho para tal propósito, evangelizando pobres e miseráveis através do cristianismo pentecostal, objetivando a realização de tal proposta, é necessario a pentecostalização do nodeste, a única parte do Brasil que não deixa o bolsonarismo ter o poder político total, em sua complexidade.

Com efeito, a fé em Jesus Cristo é um instrumento político, em defesa de um capitalismo radical neoliberal de extrema direita.

Se a evangelização for bem sucedida, se o bolsonarismo conseguir fazer maioria no senado, todos os Ministros do Supremo serão eliminados, juízes como Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Gilmar Mendes, pegarão no Brasil prisão perpétua, é exatamente, essa a estrategia do bolsonarismo. tomar o segundo centro do poder político no Brasil.

Deste modo, a importância do petismo, sobretudo, do Lula como o grande brasileiro puxador de votos, mantendo o equilíbrio ainda dentro da razoabilidade política do senado, não deixando o bolsonarismo cassar os Ministros do Supremo, deste modo, o Lula não podia continuar sendo preso político.

Nesse momento histórico, eliminar o Lula e o petismo, significam exatamente entregar o poder total para o bolsonarismo.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil, Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, como as Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.