Revelação como foi a minha formação de seminarista.

Vou dar um depoimento a respeito da minha formação como seminarista, hoje sou absolutamento ateu, entretanto, tive uma formação com privilégios, os padres Lazaristas me deram exatamente, tudo.

Não me faltou absolutamente nada, o que precisei recebi, tinha carros para ir as universidades pelas quais estudei, como seminarista os privilégios eram tão elevados, que tinha minha própria moto, pois não queria ficar preso no trânsito de São Paulo.

Meus cabelos longos, as vezes despenteados, li dentro do seminário livros perigosíssimos, de diversas disciplinas e tendências.

Portanto, os padres possibilitaram a minha formação a mais elevada dignidade, alimentação com dieta, variada com todos os tipos de saís, minérios e vitaminas.

Sempre gostei de alimentar bem, pedia os padres para comprarem salmão, picanha, os padres nunca disseram não em nada.

Tinha plano de saúde de primeira linha, em nenhum momento fui discriminado, os padres pagavam a minha aposentadoria quando ainda era um jovem seminarista.

Não sofri nenhuma repressão, me foi permetido a estudar o que bem desejasse, a tal ponto que gosto da Igreja, devo tudo a Igreja, tenho pelos padres, sobretudo, da minha época, o mais absoluto carinho.

Então qual o motivo de deixar a Igreja, estudando e estudei muito, compreendi que Deus de fato nunca existiu, que a verdadeira figura de Jesus Cristo era outra.

Alguém que morreu crucificado por prática de terrorismo contra o Estado romano em defesa do povo pobre de Israel, um homem fascinante, todavia, Jesus como Deus é mentira.

Portanto, passei a entender que a vida não tem sentido, ausência de finalidade, entretanto, Edjar nunca foi mentiroso, não iria ser o meu próprio enganador, muito menos ludibriar pessoas comuns.

Eu não tenho ódio aos padres, nem poderia ter, muito menos a Igreja Católica, entretanto, não poderia continuar na Igreja, pelo fato de não acreditar em Deus, Jesus como Deus, uma mentira produzida pelo cristianismo primitivo.

Deste modo, entendi depois estudar muito, que Deus uma invenção cultural metafísica, como também o diabo, o inferno um mito, o paraíso ideologia política, a religião em si apenas enganação.

Com efeito, o meu problema não eram os padres, entretanto, o cristianismo, tive de deixar a Igreja, não acreditava na ressurreição, o homem sequer tem alma, quando a pessoa morre, simplesmente acaba, o corpo pasto de bactérias, os ossos poeira química do universo.

Confesso que a Congregação dos Padres Lazaristas, me proporcionou a melhor formação do mundo, fui tratado dentro do convento como príncipe, tenho gratidão aos padres, verdadeira paixão pelo papa Francisco, a mais profunda admiração pelo padre Lancellotti, meu colega de turma, entretanto, sou radicalmente ateu.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil, Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, como as Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/07/2024
Reeditado em 17/07/2024
Código do texto: T8108553
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