A explicação do magnífico livro de Michael Foucault, Vigiar e punir.

Em seu livro vigiar e punir Foucault desenvolve uma genealogia da explicação do poder, formulando uma análise institucional política substanciada no Estado enquanto instituição de poder.

Para Foucault o poder tem dois aspectos, negativo e positivo, o poder positivo é criador produz desenvolvimento epistêmico em todos os campos.

Entretanto, o poder negativo, está associado a repressão, censura, discriminação, sustenta-se na ideologia neoliberal de domínio econômico, por meio da política de Estado.

Na verdade o poder produz a realidade, o fundamento positivo, todavia, mascara também na mistificação da mesma, ideologizando as explicações cognitivas, epistemologicamente, desse modo, o perigo do poder.

Com efeito, em sua obra em referência, o filósofo desenvolve uma análise epistemológica aplicada a fenomenologia, entendendo a evolução do poder na perspectiva do controle social em defesa da sociedade política liberal.

Desse modo, o poder tem como mecanismo a punição, aqueles que não enquadram nas regras do jogo, de algum modo desejam a transformação da sociedade política, em uma perspectiva social economicamente, também democrática.

Sendo assim, o poder é autoritário, negativo, tem como objetivo a punição, através de instituições disciplinares, sendo a vigilância institucional o mecanismo jurídico, como sustentação das práticas racionalizadas.

Portanto, o Estado faz uso disciplinar na questão da vigilância e controle constantes aplicados na complexidade das relações sociais, o poder se mantém pela ideologização do mesmo e da imposição de comportamentos padronizados.

Para Foucault a eficiência da disciplina se dá por meio do uso da vigilância, vigiar para punir, enquadrar o sujeito nas ideologizações institucionais, fazendo recorrência aos discursos e práticas supostamente científicos.

Como se as ciências fossem neutras e não ideológicas, sobretudo, na fenomenologia, o caráter subjetivo e ideológico do sujeito, conhecimento incerto, parcial, aproximado, até mesmo equivocado.

Sendo assim, a neutralidade das ciências do espírito, nas normatizações dos comportamentos, apenas uma ideologia de dominação do neoliberalismo.

Exemplifica, o caráter cientifico dado a sexualidade, como padronização, contrariamente, a homo afetividade como desvio de conduta moral, tão somente uma ideologização religiosa e política, negando o caráter da identidade afetiva.

Portanto, o poder está relacionado com a ideologia do saber, atingindo a pessoa humana em todos aspectos, em relação ao corpo a questão do afeto, nas relações sociais produtivas, nos sentimentos.

Com efeito, o poder é complexo está em diversos espaços institucionais, entretanto, tem um unico foco vigiar a pessoa e puní-la quando necessário,

com apenas um objetivo sustentar a sociedade estabelecida.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/07/2024
Reeditado em 13/07/2024
Código do texto: T8105952
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