A ordem do discurso: Foucault e Edjar Dias de Vasconcelos.

Aula dada no Collège de France, universidade de Paris, ministrada pelo magnífico filósofo, Michael Foucault, uma crítica ao discurso como ideologia política.

Foucault mostra a linguagem como instrumento de reflexão, vigilância e controle, objetivando a defesa do poder por meio da repressão no mundo político, a mentira como representação da verdade, a predominância do engodo, sine qua non, tal qual deve ser a compreensão.

Com efeito, a finalidade da linguagem tão somente a dominação, a transformação do homem em um ser oprimido, através do Estado político, como fundamento do liberalismo, ex die, desde o começo da Revolução Industrial, Edjar Dias de Vasconcelos

Hoje por trás do discurso filosófico político, está o pensamento econômico da burguesia rentista, fruto do neoliberalismo. Edjar Dias de Vasconcelos.

Deste modo, ex tung, desde de então, o funcionamento de qualquer discurso genealógico, sem objetivar a justiça, muito menos a libertação, a fala selecionada, organizada construíndo o controle ideológico em função de poder ter predominância econômica. Michael Foucault.

A linguagem como fator de legitimidade ao domínio econômico, em sustenção do liberalismo econômico, Foucault, assim sustenta o fundamento em defesa da religião, da política e da psicanálise ou qualquer ciência da cognição, tudo é tão somente ideologia. Edjar Dias de Vasconcelos.

Foucault inteligentemente mostra como funcionam epistemologicamente as diversas instituições na manifestação do desejo através da manipulação, a crueldade sapiens, controlando o discurso através da linguística, ex dispositione ad factus, como acontece o eskathós da ideologização.

Portanto, existem tabus para o desenvolvimento de qualquer análise, a lógica do mundo é o desejo da falsificação, escondendo a exploração, tudo que o sapiens sonha é escravizar cada vez mais os enfraquedidos, com o consentimento dos empobrecidos. Michael Foucault.

Com efeito, não existe dominação sem permissão, sendo a referida fruto da indigência cognitiva, o sapiens coletivo idiossubjetivado. Edjar Dias de vasconcelos.

A verdade verdadeira não pode ser dita, a valoração é a representação da mentira, saber enganar é fundamental para poder vencer, esse é o mundo real, a vontade do domínio, ad ratio ab cognitatio, a inteligência do domínio. Edjar Dias de Vasconcelos.

Deste modo, a linguagem precisa ser manipulada na expressão da cognição subjetiva, objetivando o desenvolvimento das ideologias, com a finalidade de sustentar o domínio econômico, na praxiologiciade do poder. Foucault.

Assim sendo, o discurso tem aparência de verdade, sintetizando a finalidade política, possibilitando o entendimento errado das coisas, como se a reflexão fosse a manifestação do real, fazendo uso da ciência, tal é o mundo propositado, ipsis litteris, a materialidade manifestada. Edjar Dias de Vasconcelos.

A cognição sempre refletindo a ligação do desejo do poder, sacrificando qualquer possibilidade de libertação, o Estado sustentado no poder metafisicado. Foucault

Portanto, a oposição entre a razão e a loucura, a partir da exclusão social do dominado na ideologização do delírio, desconsiderando as exigências sociais, Et sum ratio cogitaritum ab dominitatio ad veritates, na verdade o uso da razão para o próprio domínio racional. Edjar Dias de Vasconcelos.

A nulidade do discurso de transformação, seja religioso, moral, ético ou político, a segregação da mudança. Foucault.

Com efeito, ninguém tem interessse em conhecer o discurso realmente verdadeiro, a tal ponto, a sua inexistência. Foucault.

Portanto, ninguém quer escutar a validação etimológica das palavras, o segredo das relações, a escuridão, sendo que o discurso está sempre protegido por regras sociais, produzindo deformações epistemológicas, Ilpis verbis ab cognitatio, tal qual o mundo linguístico. Edjar Dias de Vasconcelos.

Com eficiência a cognição garante a fortiori ad propositatio ab falsotatio, as falsificações como verdadeiras, em defesa dos interesses econômicos. Edjar Dias de Vasconcelos.

A reflexão não liberta o desejo do poder, assim sendo, não é possível separar a verdade da vontade, liberando o desejo da libertação. Foucault.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/07/2024
Reeditado em 13/07/2024
Código do texto: T8105486
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