Método e Verdade: Gadamer.
O que é hermenêutica, sobretudo, desenvolvida através da exegese de Gadamer, o método da interpretação, proposto através da dialética do espírito, a partir do desenvolvimento da cognição.
Deste modo, a verdade depende do método, motivo pelo qual a verdade não é objetiva, pois toda interpretação quando a ciência for da cognição, está sempre associada a cultura, neste caso, o entendimento do sujeito em relação ao objeto fenomenológico em análise é sempre subjetivo, parcial e ideológico. Edjar Dias de Vasconcelos.
Com efeito, o entendimento não é indutivo, todavia, a metodologia é da compreensão, assim sendo, a exegese não é explicativa, apenas interpretiva, motivo pelo qual a consciência hermenêutica tão somente incompleta. Edjar Dias de Vasconcelos.
A hermenêutica de Gadamer o reconhecimento do ser como histórico, cultural, o homem só é compreensível a partir da historicidade do
mundo linguístico, como habitação de cada homem em seu habitat.
O homem é produto social da linguagem, a expressão do meio no desenvolvimento do princípio da identidade, de tal modo, que o sapiens é a representação da minifestação da sua cognição ideologizada. Edjar Dias de Vasconcelos.
Deste modo, não é possível imaginar a unicidade hermenêutica, epistemologicamente, razão pela qual cada homem processa o seu entendimento epistêmico, devido não apenas a comprexidade do pensamento, porém, de como é organizada cada cognição exegética.
Todavia, o conhecimento é adquirido, ao mesmo tempo construído, representado ideologicamente nas ciencias do espírito. Edjar Dias de Vasconcelos.
Então a interpretação analítica, propositada na perspectiva da hermenêutica, no uso de cada método escolhido, se a metodologia for marxista, o entendimento fenomenológico dialetizado será diferente, quando a escolha metodológica fundamental resultar-se da filosofia positivista.
Deste modo, ad eternitum ab racionalitum sapienitatio, a eterna repetição do mesmo fundamento epistemológico, na definição do habitat na determinação do entendimento hermenêutico. Edjar Dias de Vasconcelos.
Motivo pelo qual Nietsche disse a verdade ser inexistente, o que há de fato, não são os fatos, entretanto, a explicação desses fatores inexistentes, a cultura a fortiori leva a constancialização do desenvolvimento do espírito, como mecanismo de ideologização.
Exatamente, quando surge a hemenêutica da interpretação, fundamentada na linguística. Gadamer.
Portanto, fundamental o entendimento da gramática, como substancialização da comunicação, ad comunicatatio, ab veritatis dominitatio, a domínio da razão.
Então qual é o sentido da hermenêutica no direito ou na psicanálise, etc, qualquer entendimento epistemológico sempre ideologizado, Edjar Dias de Vasconcelos.
Pois de fato, não existe o objeto fenomenológico, como muito bem refletiu Nietzsche, apenas a interpretação, sendo que a referida não é a representação da verdade, entretanto, a essencia.lidade do princípio da identidade.
Então, no direito, como entender o espírito da lei, na exegese positivista, na neutralidade da justiça, quando tudo é ideológico, em consonância com Karl Marx, qualquer entedimento epistêmico é a representação da ideologia de classe ssocial, deste modo, não existe o direito representado no direito.
Do mesmo modo, a psicanálise na psicanálise, a economia na economia, pois nenhuma hermenêutica é a representação da verdade a fortiori, tudo é absurdamente ideológico, o que existe mesmo é a interpretação do fato, não a sua compreensão cultural desideologizada. Edjar Dias de Vasconcelos.
A verdade depende do método, portanto, da hermenêutica escolhida, não interpretação em sua complexidade na definição daquilo que é certo, pois não existe certeza. Nietzsche.
Entretanto, percebemos por exemplo, que entre o neoliberalismo e o social liberalismo, que o último é mais o certo, não pela interpretação, todavia, por meio da justiça social, tal percepção é possível no entendimento das realidades políticas. Edjar Dias de Vasconcelos.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.