A história da pena por crucificação em Roma.
A pena por crucificação uma das mais brutais punições do mundo antigo, quando qualquer preso sabia que seria crucificado suicidava, tamanho era o sofrimento, uma pena essencialmente política. Edjar Dias de Vasconcelos.
Portanto, o crucificado era considerado bandido, normalmente como terrorista contra sobretudo, o Império romano, Jesus Cristo foi condenado a crucificação, como terrorista contra o governo de Roma, um revolucionário político, contra a extrema direita romana, teor da pena dada por Pilatos em Israel. Edjar Dias de Vasconcelos.
Entenda como surgiu a historicamente a crucificação, método de execução violento e temido, que tem raízes mais antigas do que a Roma Antiga
A cruz é um símbolo quase onipresente no Ocidente, por causa de sua associação com o cristianismo.
Um cidadão brasileiro do século 21 talvez nem imagine o tamanho do tabu que isso representava na Roma Antiga.
O filósofo romano Cícero, por exemplo, considerava a crucificação a punição "mais cruel e terrível" que existia, dizendo que a palavra "cruz" deveria ficar "longe dos pensamentos de um cidadão romano".
Talvez ajudasse a manter a ideia da crucificação distante que esse método de execução extremo era raramente utilizado em cidadãos romanos.
Como explica a pesquisadora Louise Cilliers em entrevista à BBC News, a morte por cruz era considerada a forma mais brutal de executar alguém na antiguidade, na frente de cremação e decapitação.
O crucificado podia morrer dias após ser preso à cruz, virando um espetáculo que todo transeunte poderia observar.
A causa de morte seria um misto de sufocamento, perda de sangue, falência de diversos órgãos, desidratação e muito outros possíveis problemas.
Posteriormente, observação do Edjar Dias de Vasconcelos, o crucificado não podia ser sepultado, seu corpo exposto a cidade, até o corpo ser devorado por insetos e animais. Edjar Dias de Vasconcelos.
Exatamente, o que aconteceu com Jesus Cristo, posto na entrada da cidade de Jerusalém, motivo pelo qual Jesus não ressuscitou ao terceiro dia, pois não foi sepultado, estava sendo devorado por animais. Edjar Dias de Vasconcelos.
Com efeito, quem seputasse um crucificado, era também crucificado. Edjar Dias de Vasconcelos.
A ressurreição de Jesus Cristo, revelo aos fanáticos pentecostais, apenas um Fake News teológico. Edjar Dias de Vasconcelos.
Talvez o homem mais famoso a morrer crucificado, foi Jesus, segundo os relatos bíblicos, torturado e espancado antes de sofrer a cruz em si, uma penalidade romana chamada de "flagelação".
Entretanto, qual foi a verdadeira razão da crucificação de Jesus, pela prática de crime político contra o Império romano. Roma estava em guerra com o povo judeu, Israel ainda não era Estado, não tinha exército.
Deste modo, qualquer reação contra o governo de Roma, nascia das organizações populares militares. Edjar Dias de Vasconcelos.
Em uma população de 20 mil pessoas, 12 mil foram mortas e seiscentas cruficadas, todos os irmãos de Jesus Cristo, Thiago, José, Simão e Judas, também crucificados. Edjar Dias de Vasconcelos.
Qual o crime praticado por Jesus Cristo, aconsellhava o povo não pagar impostos a Roma, defendia a guerra contra o exército de Roma, cujo objetivo matar Pilatos e Herodes em defesa do povo judeu. Edjar Dias de Vasconcelos.
Outro crime praticado por Jesus Cristo, a defesa da resistência entre os jovens, moços e moças capturados por Roma e vendidos como escravos no ocidente, tais crimes foram os fundamentos dados por Pilatos a crucificação de Jesus Cristo. Edjar Dias de Vasconcelos.
Todavia, a história da pena por crucificação ligada ao Império Romano, essa prática violenta nasceu bem antes, em outro grande império: o dos assírios.
Origens da crucificação.
O império assírio se tornou uma grande civilização entre 900 e 600 a.C. Eles eram conhecidos por seus avanços tecnológicos, suas riquezas e, segundo a BBC, sua crueldade na guerra.
O papel do inimigo e, especialmente, do castigo que esse oponente recebe, era mais importante na cultura assíria do que em outras sociedades do Oriente Médio da época, como explica a historiadora Eva Miller.
A crucificação originou-se com eles e com os babilônios, passando a ser usada de maneira sistemática pelos persas a partir do século 6 a.C.
Esses primórdios da técnica de tortura mostravam um misto entre empalação e morte por cruz. Ao invés de um suporte parecido com o que conhecemos da história de Jesus, os persas usavam árvores e postes.
Alexandre, o Grande importou a técnica de execução brutal, levando-a aos países do Mediterrâneo oriental que ele dominou.
Louise Cilliers afirma que Alexandre e seu exército crucificaram cerca de 2 mil pessoas quando invadiram a cidade de Tiro, que continua a ser habitada ainda hoje, no Líbano.
O exército do conquistador levou a técnica de tortura para o Egito, a Síria e a cidade de Cartago.
Os romanos batalharam contra os cartaginenses durante mais de um século nas Guerras Púnicas, entrando em contato com a técnica da crucificação e aperfeiçoando-a por mais de cinco séculos.
Cilliers diz que, onde as legiões romanas iam, as cruzes apareciam. Assim, eles e os povos que eram conquistados por eles passaram a usar a crucificação para executar e torturar os piores inimigos da sociedade romana, principalmente escravos e estrangeiros.
Sobretudo, aqueles que lutavam militarmente contra o domínio político romano, caso específico do escravo revolucionário Espartacus, crucificado no ano 73 a,C. Seu corpo exposto a entrada da cidade de Roma, sendo comido por insetos e pássaros, tal qual aconteceu com a figura de Jesus Cristo, Edjar Dias de Vasconcelos.
Os crucificados tinham as roupas removidas e os braços ou amarrados às traves, ou pregados a elas, com pregos nos pulsos. A parte horizontal da cruz era, então, afixada ao poste vertical já fincado na terra. Quando o condenado era levantado, seus pés passavam pelo mesmo suplício que seus braços.
O professor Diego Pérez Gondar fala, em entrevista à BBC, que a dor de ter os pés trespassados por pregos era inimaginável, com muitas terminações nervosas sendo tocadas e perda de sangue em excesso.
Para acelerar a morte, que poderia levar dias, os soldados batiam nos joelhos e quebravam as pernas do condenado, que não conseguia se levantar para respirar e morria asfixiado.
A crucificação foi abolida do Império Romano pelo imperador Constantino I, no século 4 d.C., que foi o primeiro césar a professar a religião do mais famoso crucificado,Jesus.
Deste modo, um passo importante se dava na direção da cristianização do Império romano, assim os cristãos escravos a serviço do Imperador, a Igreja católica já estabelecida, transformada em suporte do domínio ocidental, mais tarde criou a Inquisição em 1.184 uma penalização mais cruel que a crucificação, a cremação do corpo na fogueira. Edjar Dias de Vasconcelos.
Qual era o fundamento da Inquisição, a justificava da cremação do corpo, quando a pessoa estava viva, evitando a ressurreição do homem, pois todo cremado era cosiderado satânico, iria dar muito problema a Jesus Cristo, caso ressuscitasse. Edjar Dias de Vasconcelos.
Publicação pelo site: ttps://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-da-crucificacao-punicao-mais-brutal-da-roma-antiga.phtml#:~:text=A%20crucificação%20provavelmente%20.
Escrito por: EDUARDO LIMA, SOB SUPERVISÃO DE WALLACY FERRARI PUBLICADO EM 16/04/2023, ÀS 17H00 - ATUALIZADO ÀS 18H26
Comentário realizado por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.